Obina relembrou a época em que atuou pelo Atlético-MG com carinho e citou alguns apelidos que ganharam o gosto da torcida. O ex-atacante revelou que a forma como era chamado nunca o incomodou, pelo contrário, o ajudou durante a carreira.
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Um dos mais folclóricos atacantes do futebol brasileiro jogou pelo Atlético-MG em 2010. Naquela temporada, foi campeão do Campeonato Mineiro e artilheiro da competição ao balançar as redes 4 vezes. Obina havia ganhado notoriedade nacional ao defender o Flamengo por 6 tempos, ao ponto de ganhar uma música que dizia que ele era melhor que Eto’o, ex-atacante camaronês que defendeu Barcelona e Internazionale.
Quando chegou ao Atlético, o apreço do torcedor no novo clube também o cercou. Em entrevista ao site “ge”, ele relembrou que ao chegar em Belo Horizonte, o torcedor atleticano cunhou outra canção para ele.
“Quando cheguei no Atlético, a torcida fez uma música nova para mim. Não queriam usar o “Obina é melhor que Eto’o”. Aí eles criaram: “Abram passagem, o terror chegou, Obina destruidor”. Aquilo me marcou. Foi logo no aeroporto que eles começaram. Quando cantavam isso no estádio, me motivava. Se a torcida está acreditando em você, você se sente motivado”, disse.
Além das músicas, ele também foi chamado de “Barack Obina”, uma referência ao ex-presidente dos Estados Unidos, como também ganhou outra música.
“O “Barack Obina” existia dos tempos de Flamengo por causa de Barack Obama. Pegaram meu rosto e colocaram na figurinha com o “Deus perdoa, Obina não”. No Galo, foi o Obination, porque estava na época do Léo Santana. Aí começaram a cantar a música com “Obination”, relembrando a música “Rebolation”.
Obina nunca levou a mal a forma como a torcida o chamava. Ele disse que os apelidos tiveram efeito contrário: eram motivadores.
“Eu sempre ficava de boa com os apelidos, nunca me preocupava com isso. Se é para o bem, que mal tem. E me ajudou muito. Em momentos difíceis no clube, o torcedor acreditando em mim. Se eu estava fazendo os gols e ajudando, para mim, não tem mal nenhum”, disse.
Obina viveu o melhor momento da carreira, em termos estatísticos, vestindo a camisa do Atlético-MG. Ao todo, disputou 39 partidas, fez 27 gols e deu uma assistência. O desempenho chamou atenção do Shandong Luneng e ele se transferiu para a China. Na sequência, ainda atuou por Palmeiras, Bahia, América Mineiro e Matsumoto Yamaga, do Japão.