A passagem de Igor Coronado pelo Corinthians pode estar próxima do fim. O clube avalia a possibilidade de liberar o meio-campista na janela de transferências do meio do ano, diante da dificuldade do jogador em se firmar com a camisa alvinegra. Conforme apurado, a diretoria liderada por Augusto Melo não pretende fazer esforços para mantê-lo no elenco caso surja uma proposta oficial.
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O desempenho abaixo do esperado, aliado às constantes lesões, contribuiu para o desgaste da relação entre atleta e clube. “O Igor está frustrado. Ele não consegue ter uma sequência por causa dos problemas físicos e isso tem afetado até mesmo o ambiente”, revelou o jornalista Samir Carvalho, em seu canal. Ainda que teoricamente fosse a opção mais natural para substituir Rodrigo Garro, o camisa 77 tem perdido espaço para nomes como Breno Bidon e Romero.

Na temporada de 2025, Coronado entrou em campo 13 vezes e marcou dois gols, ambos no Paulistão. Apesar de ser um dos maiores salários do elenco — cerca de R$ 2 milhões mensais —, o retorno dentro de campo tem sido limitado. Ao todo, são 58 partidas pelo clube, com seis gols marcados e cinco assistências registradas.
Internamente, o entendimento é que a permanência do jogador até o fim do contrato, válido até dezembro de 2026, não se justifica mais do ponto de vista técnico e financeiro. A saída é vista como uma solução tanto para o jogador, que busca novos ares, quanto para o clube, que poderá reduzir sua folha salarial.
Aliás, o mercado internacional já observa a situação de Coronado. Clubes do Oriente Médio, onde ele teve uma das fases mais destacadas da carreira, demonstraram interesse e podem avançar em breve com propostas. “Caso chegue uma oferta concreta, o Corinthians vai aceitar negociar. A diretoria já tomou essa decisão”, acrescentou Samir Carvalho.
Enquanto isso, o técnico Ramón Díaz segue encontrando alternativas para o setor de criação, que tem sido um dos principais desafios da equipe. A expectativa é que, até julho, a situação contratual de Coronado tenha um desfecho definitivo, colocando um ponto final em uma trajetória marcada por mais incertezas do que conquistas no Parque São Jorge.