Após o empate do Atlético-MG com o Vitória no Mineirão, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Cuca voltou a cobrar reforços para a sequência da temporada. O comandante alvinegro deixou claro que espera novas contratações na janela de transferências do meio do ano, principalmente em função da elevada quantidade de jogos que a equipe terá ao longo do calendário nacional e internacional.
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“Quando você tem tantos jogos, é bom ter um elenco maior para rodar bem. Nós vamos fortalecer mais esse elenco”, declarou Cuca, reconhecendo que as opções no início do ano eram limitadas. A primeira janela foi marcada por forte investimento, com mais de R$ 150 milhões aplicados em reforços. Ainda assim, o técnico destacou a necessidade de mais peças para alcançar um melhor desempenho nas competições em andamento.
Aliás, o Atlético já havia promovido vendas importantes desde o fim do ano passado. As saídas de Paulinho e Alisson contribuíram para a reestruturação financeira do clube. Conforme afirmou o CEO Bruno Muzzi, será necessário negociar outros atletas na próxima janela, a fim de equilibrar as contas. “Infelizmente, nessa janela não deu, até porque não se tinha tantas opções”, lamentou o treinador.
Enquanto aguarda a abertura do mercado, Cuca pediu valorização do grupo atual. “Até lá, temos que valorizar muito o que a gente tem aqui, potencializar ao máximo para poder ter bons resultados”, completou. Essa fala revela a tentativa de manter o elenco motivado, apesar da expectativa por novas chegadas.
Eventualmente, o clube deverá adotar uma postura mais agressiva na busca por contratações. A equipe mineira, que almeja melhores resultados no Brasileirão e em outros torneios, pretende se reforçar pontualmente com atletas que possam contribuir de imediato.
Portanto, o Atlético vive uma fase de transição entre o planejamento financeiro e a necessidade esportiva. A pressão de Cuca por reforços reflete o desafio de manter o equilíbrio entre competitividade e responsabilidade fiscal.