Endrick, Rodrygo, Vitor Roque: os jovens com mais jogos na carreira

Rodrygo em ação pelo Real Madrid no Mundial de Clubes (Foto: KHALED DESOUKI/AFP)

O Observatório de Futebol do CIES (Centro Internacional de Estudos de Esporte) divulgou um estudo revelando quais são os jovens jogadores mais experientes do mundo, considerando apenas atletas nascidos a partir de 2001. O levantamento, publicado nesta quarta-feira (16), destacou a expressiva presença de brasileiros entre os primeiros colocados, reforçando o protagonismo do país na formação de talentos.

Rodrygo, atualmente no Real Madrid e revelado pelas categorias de base do Santos, lidera o ranking entre os jogadores nascidos em 2001. O atacante já acumula 379 partidas oficiais como profissional, superando nomes como Saka (Arsenal), Gabriel Martinelli (Arsenal), Kvaratskhelia (Paris Saint-Germain) e Yuri Alberto (Corinthians).

No grupo dos atletas nascidos em 2006, Endrick, também do Real Madrid, aparece como o mais experiente, com 133 jogos. O centroavante, que foi formado pelo Palmeiras, já demonstra uma trajetória consolidada mesmo antes de completar 19 anos. Conforme os dados, ele vem sendo presença constante tanto em competições nacionais quanto internacionais.

Outro destaque brasileiro é Vitor Roque, que lidera entre os nascidos em 2005. O atacante do Palmeiras soma 155 partidas disputadas, número que o posiciona à frente de diversos colegas de geração. Aliás, Ângelo Gabriel, nascido em 2004 e atualmente no Al-Nassr, também figura na lista com 185 jogos, consolidando o Brasil como principal fornecedor de atletas jovens e rodados.

Entre os jogadores nascidos a partir de 2007, o destaque é o espanhol Lamine Yamal, do Barcelona. Com uma média anual de 59,6 jogos desde a estreia, ele figura como o mais ativo dessa nova geração. Estêvão, outro nome promissor do Palmeiras, aparece em quarto lugar nesse recorte, com 69 partidas.

O levantamento também detalha a idade de estreia de cada jogador e a média de jogos por ano, permitindo avaliar a consistência das atuações ao longo do tempo. Em suma, o estudo reforça a tendência de profissionalização precoce no futebol e a capacidade de certos atletas em manter alta regularidade desde muito jovens.