A demissão de Pedro Caixinha, anunciada na última segunda-feira (14), foi apenas o desfecho de uma crise que vinha se desenhando nos bastidores do clube. E, segundo o jornalista Vagner Frederico, o estopim teria nome e sobrenome: Guilherme, o meia que se tornou titular absoluto sob o comando do português para o desgosto da diretoria e da torcida.
Notícias mais lidas:
Teimosia no comando incomodou até a cúpula
De acordo com Vagner, a insistência de Caixinha na titularidade de Guilherme causou grande incômodo dentro do clube. Vale destacar que, além da torcida demonstrar insatisfação nas arquibancadas e nas redes sociais, pessoas da direção também ficaram incomodadas com a teimosia do treinador.
Além disso, a saída precoce de Rollheiser em alguns jogos também gerou críticas internas. Com isso, a pressão aumentou de forma inevitável, culminando na demissão após a derrota para o Fluminense, no Maracanã.
Tentativas frustradas e o retorno de um velho conhecido
Sendo assim, o presidente Marcelo Teixeira tentou buscar nomes de peso para o lugar de Caixinha. Dorival Júnior, Tite e Luís Castro foram os primeiros alvos, porém todos recusaram o convite. Dessa maneira, a diretoria abriu negociações com Jorge Sampaoli, que comandou o Peixe em 2019 e está livre no mercado.
Cabe ressaltar que Sampaoli deseja voltar ao clube, o que facilita um possível acerto. Por isso, mesmo sem conversas sobre salário e tempo de contrato, o acordo é visto como próximo.
Neymar elogiado após confusão em campo
Isso porque, mesmo com o bate-boca durante a partida, o lateral Samuel Xavier elogiou Neymar, exaltando a dificuldade de enfrentá-lo. “É coisa de jogo, mas é claro que eu vou comemorar por desarmar o Neymar. É um jogador difícil de desarmar, um craque”, afirmou.
Desse jeito, o Santos vive dias decisivos dentro e fora de campo, tentando reencontrar o rumo em meio a turbulências.
