Se você achava que a crise no Santos já tinha chegado ao limite, prepare-se: a turbulência nos bastidores da Vila Belmiro pode ganhar um novo capítulo explosivo. Pedro Martins, atual CEO do clube, corre sério risco de ser demitido antes mesmo da bola rolar contra o Atlético-MG, em confronto decisivo no Brasileirão. A informação foi confirmada por uma fonte do Bolavip Brasil, e a situação se agrava a cada hora.
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Coletiva tensa e declarações que acenderam o alerta
Durante entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (15), no CT Rei Pelé, Pedro Martins afirmou que, até o momento, não há negociações avançadas com nenhum treinador. Além disso, deixou claro que “nenhum técnico terá as chaves do clube”, o que foi interpretado como uma indireta ao staff de Jorge Sampaoli, ex-treinador do Peixe e atualmente livre no mercado.
Isso porque, segundo a apuração, as conversas com o argentino haviam começado um dia antes, lideradas por Marcelinho Teixeira, filho do presidente Marcelo Teixeira. Pedro Martins, no entanto, não participou dessas tratativas, o que pode ter motivado o tom mais crítico de sua fala.
Fissuras internas aumentam a pressão sobre o CEO
Vale destacar que, segundo Lucas Costa, jornalista que acompanha o dia a dia do Santos, Martins teria sido contra a demissão de Pedro Caixinha, técnico que ele bancou no início do ano. Sendo assim, o CEO se sentiu isolado dentro da gestão e demonstrou insatisfação publicamente.
Por isso, uma reunião entre Pedro Martins, Marcelo Teixeira e membros da alta cúpula está marcada para esta quarta-feira (16), poucas horas antes da partida contra o Atlético-MG. Dessa maneira, há uma chance concreta de que o dirigente não permaneça no cargo até o fim da semana.
Foco em campo, mas crise segue nos bastidores
Com isso, o Santos tenta se manter focado na luta contra o rebaixamento. Hoje, ocupa a 18ª colocação do Brasileirão Betano e encara o Galo sob o comando interino de César Sampaio. Cabe ressaltar que o clima nos bastidores continua instável, e novas mudanças podem ocorrer a qualquer momento. Desse jeito, o Peixe segue navegando em mar revolto dentro e fora das quatro linhas.