Desde 2023, duas torcidas organizadas do Flamengo estão proibidas de frequentar estádios: a Torcida Jovem e a Raça Rubro-Negra. O cenário, entretanto, pode estar prestes a mudar e, portanto, acelerar o retorno das organizadas.
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Nesta quarta-feira (16), a Torcida Jovem do Flamengo emitiu uma nota oficial e informou ter feito uma reunião com a diretoria do clube, para debater o retorno aos estádios. O encontro, ainda que não determine nenhuma medida, é visto como de suma importância na luta pela permissão de volta ao Maracanã.
Veja a nota da Jovem Fla
“O G.R.C Torcida Jovem Do Flamengo, por meio do seu presidente Tiago de Souza, esteve hoje reunido com a diretoria do Flamengo para discutirmos melhorias e apoio sobre a volta da nossa instituição as arquibancadas e praças esportivas.
Agradecemos o diálogo e saímos com a certeza de boas novidades em breve aos nossos componentes pedimos compreensão e colaboração para em breve estarmos de volta ao lugar de onde nunca deveríamos ter saído “ O EXÉRCITO RUBRO NEGRO´´ Rio de Janeiro, 16 de Abril de 2025″.
Relembre o caso
Em 2023, a Justiça do Rio de Janeiro determinou uma série de medidas rígidas contra quatro torcidas organizadas de clubes cariocas, após episódios de violência registrados antes do clássico entre Flamengo e Vasco, realizado no dia 5 de março. A decisão atingiu as torcidas Raça Rubro-Negra e Torcida Jovem, ambas do Flamengo, além da Young Flu, do Fluminense, e da Força Jovem, do Vasco.
Inicialmente, essas organizadas haviam sido punidas com a suspensão de 90 dias, mas, posteriormente, a Justiça ampliou o período para cinco anos. A decisão proíbe a presença das torcidas em qualquer praça esportiva do território nacional. A juíza Ana Beatriz Mendes Estrella argumentou que a prisão dos líderes das organizadas era “imprescindível para as investigações criminais e para a garantia da ordem pública”.
Os presidentes das quatro torcidas foram alvo de mandados de prisão temporária por 30 dias. Entre eles estão Anderson Azevedo Dias (Young Flu), Fabiano de Sousa Marques (Força Jovem), Bruno da Silva Paulino (Torcida Jovem do Flamengo) e Anderson Clemente da Silva (Raça Rubro-Negra). Todos foram investigados por organização criminosa, tentativa de homicídio e lesão corporal grave. A decisão também determinou o bloqueio de contas bancárias, busca e apreensão de documentos e quebra de sigilo eletrônico dos envolvidos.
