O Vasco da Gama está um passo mais próximo de começar a reforma de São Januário. O Conselho Deliberativo aprovou a criação da Sociedade de Propósito Específico (SPE), que será a empresa que vai receber os recursos arrecadados pela venda do potencial construtivo.
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Depois de 168 votos favoráveis, 3 contrários e uma abstenção, os 172 conselheiros presentes na reunião na Sede Náutica da Lagoa decidiram pela criação da SPE. O rito é obrigatório para garantir o andamento da reforma da Colina Histórica e apenas o Vasco da Gama será o sócio da empresa captadora de recursos.
Além da captação dos recursos, a empresa também emitirá e venderá os recursos pelos certificados do potencial construtivo de São Januário, além de toda a operação do processo das obras, em contato constante com a Prefeitura do Rio de Janeiro.
O próximo passo da reforma do estádio é a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária onde os sócios estatutários terão que votar a aprovação ou rejeição da criação da SPE. A expectativa é que ela aconteça em maio.
Apesar de que o processo para o início das obras esteja caminhando, a previsão inicial do presidente Pedrinho era de que elas iniciariam em janeiro. Mas com o atraso nos trâmites da venda do potencial construtivo, o novo prazo deve se estender até o fim da temporada. A ideia é que a Colina Histórica tenha uma capacidade entre 43 e 57 mil torcedores.
Enquanto estará longe de São Januário, o Vasco costurou um acordo com os concessionários do Maracanã para a disputa dos clássicos cariocas em 2025 e 2026, além de outras partidas. O clube também tem alinhavado com o Botafogo a cessão do estádio Nilton Santos. Há a expectativa que o Cruzmaltino também explore a força que a torcida tem em outras localidades, como o Espírito Santo, Brasília e as regiões Norte e Nordeste, como um todo.
