O técnico Jorge Sampaoli não comandará novamente o Santos. Embora o nome do argentino tenha sido bem recebido por parte da torcida, o treinador optou por recusar a proposta feita pelo clube da Vila Belmiro. Conforme pessoas ligadas diretamente ao profissional, a negativa foi motivada, principalmente, por uma avaliação técnica e esportiva do cenário atual da equipe.
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A decisão, anunciada nesta semana, se baseou em uma análise detalhada realizada por Sampaoli e sua comissão técnica. O grupo entendeu que o atual elenco do Santos, aliado ao calendário apertado da temporada, não permitiria o tempo necessário para impor sua metodologia de trabalho e, por conseguinte, alcançar resultados imediatos.
“Santos é um lugar maravilhoso para ele, mas agora não é o momento. Ele quer retribuir todo o carinho que o torcedor tem. E crê que seria difícil nas atuais circunstâncias”, revelou uma fonte próxima ao técnico.
Ainda que a diretoria santista não tenha recebido um comunicado formal sobre a recusa, fontes ligadas ao treinador confirmaram que a decisão é definitiva. Portanto, o argentino não deve assumir o comando da equipe no curto prazo. Aliás, esse posicionamento já era esperado nos bastidores, dada a complexidade do cenário enfrentado pelo clube.
Além disso, uma recente entrevista coletiva concedida por Pedro Martins, executivo do Santos, gerou dúvidas sobre a estrutura de comando do futebol no clube. Embora o episódio não tenha sido determinante para a recusa de Sampaoli, ele contribuiu para acentuar a percepção de instabilidade interna.
A análise do elenco, tida como um dos pontos centrais, indicou limitações técnicas significativas. A comissão de Sampaoli avaliou que a atual formação do time exige uma reestruturação que demandaria tempo e condições específicas de trabalho. Contudo, o cronograma apertado das competições dificultaria a execução de qualquer projeto de médio ou longo prazo. Assim sendo, a proposta foi considerada inviável no momento.
Em suma, a recusa de Jorge Sampaoli ao Santos reflete uma escolha pautada sobretudo por critérios esportivos. A convicção do treinador de que não haveria tempo hábil para implementar seu estilo e alcançar os resultados esperados foi determinante.
