A declaração de Ana Thaís Matos direcionada a Jorge Sampaoli

Ana Thais Mattos, jornalista do Sportv (Foto: Reprodução)

Se você acompanha o futebol brasileiro de perto, certamente já percebeu que técnicos estrangeiros costumam receber um tratamento diferente da imprensa e da torcida. Foi exatamente esse ponto que Ana Thaís Matos destacou em uma publicação forte nas redes sociais, colocando Jorge Sampaoli no centro da discussão e sugerindo que o argentino tem mais prestígio do que merece no país.

Ana Thaís sobre Sampaoli: “Nunca mais deveria ter essa moral toda”

Em uma resposta ao jornalista Leonardo Dahi, que questionou por que Fernando Diniz é tão criticado enquanto Sampaoli segue prestigiado, Ana Thaís foi direta: “Falei isso ontem. Pessoal é muito razoável com estrangeiro. Ainda mais a forma como ele passou pelo Flamengo. Deveria nunca mais ter essa moral toda que tem aqui”. Com isso, a comentarista do Grupo Globo deixou claro seu incômodo com o que considera uma proteção exagerada a técnicos de fora.

Vale destacar que Sampaoli voltou a ser especulado no Santos, clube que já comandou no passado, mas não houve acerto. O argentino analisou a proposta, mas preferiu declinar. Isso porque, recentemente, ele teve uma passagem apagada pelo Rennes, da França, com apenas três vitórias em dez jogos desempenho que resultou em uma demissão precoce.

Blindagem seletiva no futebol nacional

Além disso, a fala de Ana Thaís reacende um debate importante sobre a forma como técnicos são tratados no Brasil. Por que alguns recebem segundas (e terceiras) chances mesmo após resultados ruins, enquanto outros são descartados rapidamente?

Cabe ressaltar que a passagem de Sampaoli pelo Flamengo também deixou cicatrizes: conflitos internos, desempenho instável e perda de títulos importantes. Sendo assim, a cobrança por mais critério e equilíbrio no julgamento de profissionais, independentemente da nacionalidade, é legítima.

Dessa maneira, o comentário de Ana Thaís viralizou porque escancarou uma percepção cada vez mais comum entre os torcedores e analistas. Desse jeito, a discussão sobre o “protecionismo gringo” segue viva e mais acalorada do que nunca.