O retorno de Neymar ao time titular do Santos se tornou assunto mundial, mas com gosto frustrante ao astro. Isso porque o camisa 10 deixou o gramado aos 34 minutos da vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-MG, na Vila Belmiro, após acusar dores na coxa.
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O jogo era especialmente simbólico para o atleta, que completava 100 partidas pelo Santos na Vila Belmiro. As expectativas, porém, não corresponderam à prática. Substituído por Rollheiser, Neymar sentiu dor e escondeu o rosto na camisa para conter as lágrimas.
Diversos veículos internacionais deram foco à comoção para noticiar a nova contusão como mais um ‘capítulo da sequência dramática de contratempos físicos’. O jornal espanhol As, por exemplo, estampou em sua capa o título “De mal a pior” e destacou que “outra lesão, outra dispensa… E mais uma vez esperando para descobrir quanto tempo levará para se recuperar”.
Já o Marca, também da Espanha, relembrou que essa foi apenas a segunda partida de Neymar desde sua última recuperação física e a primeira como titular. Na Itália, o La Gazzetta dello Sport não poupou nas palavras ao classificar a atual situação do jogador como “um calvário infinito”.
Já o Bild, da Alemanha, optou por uma abordagem visual impactante ao ilustrar sua matéria com uma imagem de Neymar sendo retirado de maca e descreveu: “substituído em lágrimas”.
Neymar pelo Santos
Desde que retornou ao Brasil, Neymar participou de nove partidas pelo Santos, mas esteve em campo por apenas metade dos minutos disponíveis. Nesse intervalo, contribuiu com três gols e três assistências. Ainda assim, as contusões têm sido uma constante, prejudicando a tentativa de reestabelecimento do atleta.
Na lesão anterior, por exemplo, ele já havia perdido a semifinal do Campeonato Paulista contra o Corinthians, um amistoso diante do Coritiba e compromissos no Brasileirão contra Vasco e Bahia.
O contrato com o Santos se encerra em junho, e, até lá, o atacante teria mais oito compromissos previstos com a camisa alvinegra. Internamente, a direção do clube busca alternativas a fim de tentar prorrogar o vínculo até a disputa da Copa do Mundo de 2026, embora a recorrência das lesões adicione complexidade à negociação.