O cenário no Palmeiras passou por uma reviravolta significativa nas últimas semanas. O clube, que anteriormente não cogitava perder Raphael Veiga, passou a considerar a possibilidade de negociá-lo na próxima janela de transferências do meio do ano. A mudança ocorre em meio a boas atuações de alternativas no setor e à lesão do próprio atleta.
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Raphael Veiga sofreu uma luxação no ombro durante o duelo contra o Cerro Porteño, válido pela Conmebol Libertadores. A contusão deve afastá-lo dos gramados por cerca de dois meses. Assim, o técnico Abel Ferreira promoveu alterações no meio-campo, deslocando Felipe Anderson para a direita e recuando Estevão para atuar centralizado. As mudanças surtiram efeito imediato e agradaram à comissão técnica e à diretoria.
Além da boa fase de Felipe Anderson, o retorno de Maurício, que vinha se recuperando de lesão, fortaleceu ainda mais o setor de criação alviverde. O cenário, portanto, abriu espaço para a diretoria considerar uma possível venda de Veiga. Segundo apurado, a presidente Leila Pereira e o diretor Anderson Barros já admitem iniciar conversas, desde que o valor da proposta atinja a casa dos R$ 150 milhões.
Vale destacar que, até recentemente, Anderson Barros havia reafirmado o desejo de manter o camisa 23 no elenco, inclusive projetando a renovação do vínculo até 2027. Contudo, conforme a performance dos substitutos evoluiu, a posição interna mudou. “É inegável que as boas atuações e o momento do elenco nos fazem repensar”, teria dito uma fonte ligada à diretoria.
No fim de março, o empresário de Veiga, André Cury, revelou que o Milan está entre os clubes interessados. O time italiano estaria disposto a apresentar uma oferta assim que a janela for aberta. A sondagem europeia, aliás, ganhou força após o jogador deixar seu futuro indefinido em entrevista posterior à perda do título paulista para o Corinthians.
Aos 28 anos, Veiga é um dos jogadores mais identificados com o atual ciclo vencedor do Palmeiras. Entretanto, a soma entre a valorização de mercado, o bom momento de outros atletas e a incerteza sobre sua permanência indicam que o clube pode estar prestes a tomar uma decisão relevante para seu planejamento esportivo e financeiro.
