Torcida do Botafogo protesta após empate com o São Paulo

Escudo do Botafogo (Foto: Reprodução/Botafogo)

Se o empate em 2 a 2 entre Botafogo e São Paulo, na noite desta quarta-feira (16), trouxe momentos de bom futebol e poder de reação, o sentimento da torcida alvinegra ao fim da partida no Estádio Nilton Santos foi de pura revolta. 

O foco da insatisfação? O técnico Renato Paiva, que ouviu gritos de “burro” e teve o nome envolvido em uma onda de críticas nas redes sociais. Sendo assim, o ambiente que já era tenso se tornou explosivo no Glorioso.

Vaias no Engenhão e clima pesado nas arquibancadas

A substituição de Gregore por Patrick de Paula, ainda no segundo tempo, acendeu o estopim. Parte da torcida presente no Engenhão não perdoou: além das vaias, Paiva foi alvo de xingamentos e pedidos de demissão. Por isso, a pressão sobre o treinador aumenta consideravelmente, principalmente com o duelo diante do Atlético-MG no domingo, às 16h, no Mineirão.

Vale destacar que, mesmo com momentos de controle no jogo, o Botafogo voltou a exibir fragilidades defensivas e pouco equilíbrio tático. Isso porque o sistema de marcação segue desorganizado, fator que preocupa os torcedores desde o início da temporada.

Desempenho que preocupa e cobrança crescente

Em seis jogos sob o comando de Renato Paiva, o Botafogo acumula duas vitórias, dois empates e duas derrotas. Portanto, embora os números não sejam alarmantes, a performance em campo não convence. Cabe ressaltar que a equipe ocupa apenas a 11ª posição no Brasileirão, com cinco pontos em quatro rodadas.

Dessa maneira, os torcedores apontam que a falta de padrão coletivo é um reflexo direto do trabalho do técnico. Isso porque sua passagem anterior pelo Bahia já havia levantado questionamentos sobre sua capacidade de comandar times do futebol brasileiro.

Um futuro incerto para o Glorioso

O Botafogo até fechou o elenco para a temporada, mas a busca por soluções ofensivas e equilíbrio tático continua urgente. Dessa forma, a partida contra o Atlético-MG se torna decisiva não apenas na tabela, mas também no futuro imediato de Renato Paiva no comando do clube.

Desse jeito, a pressão cresce fora de campo enquanto o desempenho dentro das quatro linhas segue longe do esperado.