Torcida do São Paulo protesta e pressiona diretoria em meio à crise do clube

Escudo do São Paulo (Foto: Reprodução/São Paulo)

O clima nos bastidores do São Paulo segue tenso. Após um início irregular no Campeonato Brasileiro, a insatisfação da torcida ultrapassou os muros do MorumBIS e chegou com força à diretoria. 

O alvo principal é Carlos Belmonte, atual diretor de futebol, que foi duramente criticado pela Torcida Independente, principal organizada do clube. O momento é delicado, porque a pressão se dá tanto por resultados quanto pela gestão interna.

Além da falta de vitórias, enfrenta uma crise administrativa que se arrasta há anos. A dívida do clube já se aproxima da marca de R$ 1 bilhão, o que compromete diretamente o planejamento financeiro. Por isso, parte da torcida cobra mudanças profundas na condução da instituição.

Críticas públicas e cobranças diretas

Luis Zubeldía durante São Paulo x Fluminense Alexandre Schneider/Getty Images

A manifestação da torcida organizada foi enfática. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Baby, um dos líderes da Independente, disparou contra a postura da diretoria:

“Belmonte, estamos te avisando. A tua responsabilidade está em jogo! O que vocês estão fazendo no São Paulo hoje? Estamos cansados de ver conselheiro passeando no CT sem contribuir com nada, só porque foi indicado por alguém”.

Além disso, o recado incluiu uma cobrança direta sobre a forma como o clube lida com os treinadores. 

“Não vamos mais demitir treinador por vocês, como já aconteceu com Diniz, Crespo, Rogério Ceni e agora Carpini. Se vocês acreditam no técnico que contrataram, então deem suporte. Chega de dirigente que só aparece para comer e dormir no CT”, completou.

Futuro incerto e pressão crescente

Vale destacar que, diante do cenário atual, a paciência do torcedor está se esgotando. A falta de transparência, aliada à dificuldade financeira e à ausência de títulos relevantes nos últimos anos, tem ampliado o desgaste da gestão. Sendo assim, a diretoria do São Paulo precisa agir rápido.

Desse jeito, a crise tende a se aprofundar  e com isso, a pressão por mudanças se tornará inevitável.