A declaração de Cuca direcionada ao Santos

Cuca como treinador do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG)

Cuca enalteceu as valências do Santos em mais uma derrota do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro. O treinador destacou que a batalha no meio de campo foi primordial para definir o vencedor, pois a equipe que saísse na frente dominaria as ações da partida, como aconteceu.

Na quarta-feira (16/4), no duelo de alvinegros na Vila Belmiro, o mandante se deu melhor. O Peixe venceu o Galo por 2 a 0 com gols de Zé Ivaldo e Álvaro Barreal, complicando ainda mais a situação do time mineiro no torneio nacional. O Atlético é o vice-lanterna com apenas dois pontos conquistados.

Em entrevista coletiva após a partida, Cuca analisou o confronto. O treinador lamentou que o Atlético-MG tinha o controle do jogo até errar um passe no meio de campo e isso resultar no escanteio que o Santos aproveitou para abrir o placar.

“Assim, o começo do jogo foi muito igual. Tínhamos até o controle do jogo, não era uma partida de muitas chances, mais disputado do que jogado. Lá pelos 25 minutos que tivemos um erro de passe central, que é um perigo essa bola. A gente cedeu um escanteio e saiu o gol do Santos”, disse.

Com a desvantagem no placar, o Galo caiu na estratégia do Santos que recuou as linhas e esperou o adversário se expor, para aproveitar os contra-ataques. Cuca apontou o que precisava que a equipe fizesse, mas os homens de criação não deram conta do recado.

“Aí vira outro jogo. Porque tudo que o Santos quer num jogo assim, e que eu queria também, é sair na frente. Se eu tenho ataque leve e consigo sair na frente, vou fazer o ataque se expor e cair naquilo que eu quero, que são as velocidades dos atacantes. Mas, para isso, preciso que meu meio de campo seja criativo para fazer os atacantes jogarem. E tivesse jogadas rápidas, coisas que não fizemos”, disse.

O comandante atleticano ainda ressaltou as valências do adversário, que soube competir e competiu mais que o time mineiro, na visão de Cuca.

“O Santos competiu mais do que nós, marcou melhor, teve uma base na frente, um pivô, o centroavante do Santos fazia essa referência, até por estar ganhando o jogo, fazia bem o uso do corpo na bola longa. Em três minutos, levamos o segundo gol, uma bola na ponta direita que eles avançaram em velocidade. Tivemos uma mesma bola igual no segundo tempo, arrancada pela direita, e nem finalizamos”, finalizou.