A vitória do Cruzeiro por 3 a 0 sobre o Bahia, no Mineirão, não passou despercebida pela mídia esportiva. A atuação amplamente dominante da equipe celeste rendeu uma análise entusiasmada do jornalista Juca Kfouri, que classificou a exibição como uma daquelas noites inesquecíveis que remetem aos tempos mais gloriosos da história do clube.
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Segundo Juca Kfouri, o adversário parecia acuado diante do ambiente e da tradição cruzeirense. “O Bahia parecia um time pequeno assustado com o tamanho do Mineirão”, escreveu o colunista. Conforme destacou, o primeiro tempo foi amplamente controlado pelos donos da casa, tamanha foi a superioridade celeste que o próprio jornalista afirmou ter esquecido o nome do goleiro do Cruzeiro.
Ainda que o primeiro tempo tenha terminado com apenas um gol — marcado por Lucas Romero em finalização de fora da área aos 52 minutos —, o domínio mineiro foi evidente. O segundo tempo consolidou essa superioridade. Kaio Jorge, principal destaque da noite, marcou duas vezes e comandou as ações ofensivas. “Feito uma flecha”, como definiu Juca, o atacante ampliou aos 19 minutos e, depois, aos 30, finalizou com categoria da entrada da área.
O jornalista destacou também a coragem de Leonardo Jardim em priorizar o desempenho coletivo em detrimento da fama de alguns atletas do elenco. O treinador deixou no banco Dudu, Gabigol e William e, segundo Juca, “o Cruzeiro fez sua melhor apresentação de 2025 e mostrou estar no caminho certo ao escalar o que tem de melhor, e não o que tem de mais famoso”.
Escolhas “ousadas” e engrenagem coletiva
Leonardo Jardim manteve a base do time que empatou contra o São Paulo na rodada anterior e colheu frutos imediatos. Sem os medalhões no time titular, o Cruzeiro encontrou o equilíbrio que tanto buscava. O trio Lucas Romero, Lucas Silva e Christian ofereceu a consistência defensiva e o dinamismo no meio-campo, impedindo que o adversário criasse com liberdade.
Christian, aliás, foi mencionado como um dos grandes nomes da noite. Apesar de ter ficado de fora até da lista de relacionados recentemente, foi fundamental na marcação e ainda deu assistência para um dos gols. Conforme o ge, ele “deu agressividade à marcação, ajudando a proteger o centro e o lado direito”.
Kaio Jorge também ganhou destaque na análise técnica. Suas duas finalizações certeiras não foram os únicos motivos para os elogios. Ele participou ativamente da recuperação de bolas, ganhou disputas no alto e impôs intensidade que Gabigol, atualmente, não consegue entregar. “Deu argumentos técnicos para ser o escolhido por Leonardo Jardim”, disse.
A vitória contra o Bahia interrompeu uma sequência de 14 jogos consecutivos sofrendo gols e igualou o placar mais elástico do Cruzeiro em 2025. Conforme o texto, o treinador português agora enfrenta o desafio de manter o equilíbrio entre a rotação do elenco e a consolidação da equipe base. “O Cruzeiro ainda precisa de uma amostra bem maior para ser considerado um time confiável”, pontua o artigo, que também reconhece os “indícios firmes de crescimento”.