Na véspera do aguardado Clássico dos Milhões, válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, o goleiro Agustín Rossi, do Flamengo, tornou-se o centro de uma polêmica que elevou a temperatura nos bastidores do futebol carioca. O arqueiro argentino comentou sobre a definição do local da partida, que será disputada no Maracanã, apesar do mando ser oficialmente do Vasco.
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O Cruz-Maltino tentou levar o confronto para São Januário, mesmo sob a condição de torcida única. O presidente vascaíno, Pedrinho, inclusive chegou a obter uma liminar judicial favorável ao pedido, mas teve a deliberação negada posteriormente.
Em entrevista concedida à Flamengo TV, Rossi comentou com entusiasmo sobre a partida. O goleiro afirmou: “Estamos em um bom momento, as coisas vêm acontecendo bem dentro de campo e há expectativas para o sábado, porque o clássico é muito grande, ainda mais com a definição de que o mando de campo será deles, mas o jogo será no Maracanã, na nossa casa, também com a nossa torcida”.
A declaração foi interpretada como uma provocação por parte da torcida vascaína, que se mostrou incomodada com o tom adotado pelo jogador rubro-negro.
A fala de Rossi, embora carregada de confiança, refletiu o momento vivido pelo Flamengo, que atualmente ocupa a liderança do Campeonato Brasileiro. “Sempre digo a mesma coisa: a defesa começa no ataque, e a gente vem fazendo boas partidas na parte defensiva. A gente sempre vai tentar não tomar gol, porque sabe que, se não tomar gol, está sempre mais perto de vencer”, completou o goleiro.
Conforme definido após o imbróglio jurídico e a mediação entre os clubes, a bola rola às 18h30 deste sábado (19 de abril), no Maracanã. A ocasião representa mais do que uma simples disputa por três pontos: trata-se de um embate carregado de rivalidade histórica, agora intensificado por declarações que, inevitavelmente, apimentaram o ambiente antes do apito inicial.
