O Flamengo aprovou nesta semana seu novo orçamento para 2025. A proposta foi elaborada pela gestão de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que revisou as projeções deixadas pela diretoria anterior. A previsão de receita para a temporada é de R$ 1,33 bilhão, valor 9,2% superior ao estimado para 2024, embora ainda abaixo do recorde de R$ 1,37 bilhão registrado em 2023.
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O orçamento foi aprovado pelo Conselho de Administração do clube e será publicado oficialmente nos canais do Flamengo. A equipe carioca mantém uma sequência de três anos com receitas acima de um bilhão de reais, e para este ano, estima-se um saldo de R$ 106,9 milhões no fluxo de caixa ao término da temporada.
No que diz respeito ao investimento em reforços, houve aumento no montante disponível: de 20 para 25 milhões de euros, o que equivale a R$ 166,3 milhões. Parte desse valor já foi usada na contratação de Juninho, por 7 milhões de euros (R$ 43,5 milhões), e na negociação com Danilo, cujos valores ainda não foram divulgados. Jorginho, do Arsenal, está com tratativas avançadas e pode ser o próximo a chegar.
Em relação às vendas, a expectativa também foi reajustada. A nova projeção é de 35 milhões de euros (R$ 232,8 milhões), considerando apenas a janela do meio do ano. Wesley, em boa fase, pode atingir a meta sozinho. Além disso, Alcaraz, emprestado ao Everton, pode gerar R$ 130 milhões caso atinja as metas previstas no contrato com o clube inglês.
O planejamento esportivo segue critérios similares aos de anos anteriores. A direção projeta o time alcançando as semifinais da Copa do Brasil e da Libertadores, a segunda colocação no Brasileirão e participação na fase de grupos do Mundial de Clubes. Ainda que o torneio da Fifa possa render ao clube cerca de R$ 115 milhões, esse valor não foi incluído no orçamento, pois deve entrar no caixa apenas no fim de 2025.
Assim, o orçamento rubro-negro reflete uma postura mais agressiva nas movimentações de mercado, ao mesmo tempo em que mantém cautela ao projetar receitas extraordinárias. O objetivo declarado é manter o equilíbrio financeiro e a competitividade esportiva nas principais competições da temporada.
