Mesmo após aplicar uma goleada por 6 a 0 sobre o Juventude, na última quarta-feira (16), no Maracanã, o Flamengo não escapou de críticas. Isso porque, apesar da atuação dominante dentro de campo, o que mais chamou atenção foi a baixa presença do público em um jogo de grande expectativa.
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O motivo? Os altos preços dos ingressos, que geraram protestos por parte da torcida durante a partida e críticas contundentes de comentaristas e torcedores.
Vozes que cobram mudança
Durante a transmissão, a comentarista Ana Thaís Matos questionou a política da diretoria rubro-negra.
Além disso, o jogador Danilo reforçou a necessidade de repensar as prioridades da gestão, porque a ausência do torcedor nas arquibancadas impacta diretamente o clima e a conexão do clube com sua torcida. Com isso, os protestos se intensificaram nas redes sociais e nos bastidores.
Diretoria mantém postura firme
Mesmo diante da insatisfação popular, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, presidente do Conselho de Administração do Flamengo, decidiu manter os preços praticados.
A justificativa de BAP foi: “para investir em uma equipe forte e ainda buscar a construção do estádio próprio será necessário pagar mais caro e, por conta disso, aumentou”.
Sendo assim, o clube segue com a estratégia de precificação variável, com aumento entre 20% e 30% em setores como o Norte, o mais procurado.
Custos operacionais justificam a decisão
Vale destacar que, conforme divulgado pelo portal O Globo, a diretoria também considera os altos custos operacionais do Maracanã como fator determinante para não reduzir os valores.
Isso porque, mesmo com o fechamento de setores como o Leste Superior e o Sul, o que retira cerca de 10 mil lugares, o clube ainda precisa arcar com todos os serviços, como segurança e ambulâncias, como se o estádio estivesse com lotação máxima.
Uma equação difícil de resolver
Dessa maneira, a política de preços segue como um dos temas mais sensíveis da gestão. Cabe ressaltar que o Flamengo lidera o Brasileirão, mas precisa encontrar formas de manter o torcedor próximo.
Portanto, o desafio da diretoria é equilibrar contas, sem afastar quem faz o espetáculo valer a pena: a torcida.