Em alta no futebol mexicano, o atacante John Kennedy vem se destacando com a camisa do Pachuca. Emprestado pelo Fluminense até o fim da temporada, o jogador tem demonstrado desempenho expressivo, tanto dentro quanto fora de campo. Mas o coração permanece no mesmo endereço de sempre: as Laranjeiras.
Notícias mais lidas:
Kennedy já superou, com ampla margem, os números obtidos na temporada anterior pelo Tricolor: são nove gols e uma assistência em 16 jogos contra três tentos em 34 jogos pelo Flu.
Aliás, o momento atual representa uma virada significativa na trajetória do atleta de 22 anos, revelado pelas categorias de base do Fluminense. Após um 2024 conturbado, marcado por episódios de indisciplina, atrasos em treinamentos e até mesmo uma festa em local indevido durante a concentração da equipe, Kennedy afirma estar mais maduro.
“Isso é passado, não penso mais nisso. Sou um atleta que subi muito novo, tive dificuldades que podem acontecer, mas amadureci. O importante é que superei os momentos ruins e hoje estou muito bem e com foco nos meus objetivos daqui para frente”, declarou.
Legado no Fluminense e carinho recíproco
Mesmo atuando fora do Brasil, o vínculo afetivo entre John Kennedy e o Fluminense permanece forte. Em entrevista recente, o atacante afirmou que o clube carioca sempre será sua casa.
“É um filme que começa com minha chegada a Xerém, marcando gols importantes e conquistando títulos na base, e passa por jogos memoráveis e, claro, o gol do título da Libertadores. Talvez eu só tenha a dimensão disso tudo daqui uns anos. O que posso dizer é que foram momentos de muita felicidade e que nunca vou me esquecer”, disse.
Enquanto isso, os torcedores tricolores ainda manifestam admiração pelo atacante, conhecido como “Menino Rei”. Camisas com seu nome ainda são vistas no Maracanã, sinalizando o carinho duradouro mesmo com a distância física.
Adaptação no exterior e vida pessoal
No México, Kennedy vive sua primeira experiência internacional e demonstra estar adaptado. “O povo é muito receptivo. A culinária é bem diferente da brasileira, mas estou gostando. Tem sido uma boa oportunidade para viver minha primeira experiência fora do Brasil, conhecer uma nova cultura e um novo futebol”, relatou.
Ele também revelou que, juntamente com sua esposa, está fazendo aulas de espanhol e inglês, enquanto a filha mais velha já está matriculada em uma escola local. Sua família, que, aliás, está em crescimento. O casal espera o terceiro filho.
Kennedy já é pai de Davi Lucas, de 4 anos, e Vallentina, de 2. O caçula da família deve nascer em agosto, também no México.
Futuro indefinido, mas com gratidão
Embora o bom desempenho tenha alimentado especulações sobre uma possível compra por parte do Pachuca — que possui cláusula de aquisição fixada em 6 milhões de dólares (aproximadamente R$ 34,8 milhões) —, Kennedy prefere não antecipar decisões.
“Ainda está cedo para pensar nisso”, resumiu o atacante.