Aposentado desde 2023, o ex-volante Wesley, com passagens marcantes por Santos, Palmeiras e São Paulo, voltou a ser assunto no noticiário esportivo neste sábado (19). Agora atuando como empresário, o ex-jogador participou do programa Zona Mista do Hernan, no Canal UOL, e fez críticas contundentes ao uso do árbitro de vídeo (VAR) no futebol brasileiro.
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Segundo ele, o VAR tem interferido negativamente no ritmo das partidas. “Acho que, se a ferramenta está ali, é para ser usada. Mas com duas rodadas do Campeonato Brasileiro já está um baita tumulto”, declarou. Wesley defendeu que o uso da tecnologia, da forma como está sendo aplicada, causa um impacto direto na fluidez do jogo e na experiência dos torcedores.
Aliás, sua insatisfação com o VAR não se limita à observação externa. Conforme relatado na entrevista, Wesley viveu um episódio que reforçou seu descontentamento com o sistema. Em uma partida pelo CRB, contra o Fortaleza, pela Copa do Nordeste, ele foi penalizado por uma jogada em que alegou não ter cometido infração.
“Fui jogar contra o Fortaleza, levei uma bolada com a mão no rosto e o juiz marcou falta”, relembrou.
Em outra fala, ele foi ainda mais direto: “Prefiro à moda antiga, porque acho que quebra muito o jogo”. A crítica, nesse sentido, é menos contra a existência do VAR em si, e mais contra a maneira como a ferramenta tem sido utilizada pelos árbitros nas decisões em campo.
Wesley apontou que, embora o VAR tenha sido criado para ajudar, o excesso de paralisações e a falta de critério têm atrapalhado mais do que ajudado.
Apesar disso, o ex-volante reconheceu que a tecnologia está inserida no contexto atual do futebol e que é necessário buscar formas de adaptação. “É a modernidade, a gente tem que procurar se adaptar. Se está ali, tem que usar”, afirmou, ponderando que o problema pode estar mais na condução do processo do que na tecnologia propriamente dita.
Wesley, que passou a observar o futebol de uma nova perspectiva desde sua aposentadoria, tem se posicionado com frequência sobre temas que envolvem o cotidiano do esporte. Atualmente fora das quatro linhas, ele segue ligado ao futebol brasileiro e tem aproveitado sua experiência para contribuir com análises mais diretas e pessoais.
