Após passagens recentes por Athletico Paranaense, Santos e pelo futebol português no Vitória de Guimarães, o técnico Paulo Turra vem direcionando seus esforços para uma retomada sólida no cenário esportivo. Afastado temporariamente das atividades à beira do campo, o treinador tem se dedicado a uma preparação fora das quatro linhas, com foco em aprimoramentos que, segundo ele, são “essenciais para o futebol moderno”.
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Primordialmente, Turra decidiu investir no desenvolvimento de habilidades de liderança. A iniciativa, conforme o próprio treinador, visa tornar sua comunicação e gestão de grupo ainda mais eficazes, um fator que considera determinante para o sucesso de qualquer equipe técnica.
“O contato direto com os jogadores e a capacidade de nos comunicarmos bem são aspectos essenciais”, afirmou o técnico.
Além disso, o ex-comandante do Santos tem estudado intensamente inglês e espanhol. A meta, segundo ele, é ampliar sua capacidade de diálogo com atletas de diferentes nacionalidades, algo que tem se tornado cada vez mais comum mesmo em clubes brasileiros.
“Isso é algo que tenho percebido como extremamente necessário, inclusive para atuar no futebol brasileiro. São muitos atletas estrangeiros, de países da América do Sul e até da Europa”, explicou. Ele ressaltou ainda que a clareza na transmissão de informações técnicas é vital para a aplicação das ideias de jogo durante os treinos e partidas.
Apesar de não revelar qual será seu próximo destino profissional, Paulo Turra deixou claro que pretende retornar em breve ao comando de uma equipe. Entretanto, antes disso, quer estar ainda mais preparado para os desafios do futebol atual. Essa pausa, embora inesperada, tem servido para consolidar conceitos que considera indispensáveis para liderar grupos diversos e multiculturais.
Assim sendo, sua abordagem neste período é reflexo de uma visão estratégica de carreira, que vai além das quatro linhas. Ele compreende que, no cenário esportivo contemporâneo, a preparação fora de campo é tão determinante quanto o desempenho durante os 90 minutos. Portanto, sua dedicação ao estudo de idiomas e ao fortalecimento de habilidades de liderança mostra que, mesmo fora do banco de reservas, segue evoluindo como profissional do futebol.
