Apesar do empate sem gols no clássico diante do Vasco, disputado neste sábado (19), no Maracanã, o técnico Filipe Luís destacou diversos pontos positivos da atuação do Flamengo. No entanto, uma das passagens mais emblemáticas de sua entrevista coletiva foi a defesa enfática ao atacante Michael, alvo de críticas por parte da torcida rubro-negra.
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Ao comentar o desempenho do camisa 30, Filipe foi direto: “O que a torcida pede e o que Zico fala é que tem que ter raça. Se não dá na bola, dá na raça. O Michael faz isso mais do que ninguém”. A declaração foi feita para ressaltar o empenho tático e físico do jogador, que, segundo ele, se entrega completamente em campo, mesmo que tecnicamente não tenha feito sua melhor partida.
O treinador também reforçou que Michael contribuiu para as principais jogadas de perigo criadas pelo Flamengo. “Hoje, onde a gente mais criou perigo, ele fez passe para o Gerson, para o Arrascaeta. Acredito que o lateral do Vasco sofreu bastante para defender ele”, analisou. Ainda assim, reconheceu que houve falhas no último passe e apontou isso como ponto de evolução.
Para Filipe, o caminho para o crescimento técnico de Michael está na repetição e na dedicação nos treinos. “O Michael gosta de ficar depois do treino finalizando. Isso vai ser até o último dia de carreira dele. O único caminho que temos é erro e correção”, afirmou, destacando o comprometimento do atleta com o próprio desenvolvimento.
A fala do treinador evidencia a confiança depositada em Michael, mesmo diante das cobranças externas. Ele deixou claro que o desempenho do atacante será aprimorado ao longo da temporada, especialmente com a continuidade dos trabalhos. Para Filipe, a evolução é um processo constante e inevitável.
Assim, mesmo com o empate no clássico, a entrevista serviu para consolidar o apoio de Filipe Luís a jogadores comprometidos, como Michael. A cobrança por resultados permanece, mas o reconhecimento à entrega dos atletas também tem espaço em seu discurso.
