O Flamengo vive um momento curioso sob o comando de Filipe Luís: domina as partidas, impõe seu jogo, mas sai de campo com o placar zerado. O empate por 0 a 0 no clássico contra o Vasco no Maracanã não foi apenas frustrante, ele simbolizou um problema que vem se repetindo.
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Apesar do volume ofensivo, a equipe tem encontrado enorme dificuldade para transformar chances em gols. E, ao contrário do que muitos pensam, a goleada sobre o Juventude foi um ponto fora da curva.
A muralha dos goleiros adversários
Sendo assim, a questão que se impõe é clara: o Flamengo está finalizando mal ou os goleiros adversários estão em dias inspirados? A resposta passa por uma análise fria dos lances. O GE mapeou 24 oportunidades claras criadas e desperdiçadas pelo Rubro-Negro nos jogos do Brasileirão e da Libertadores. Dessas, oito têm como destaque o mérito dos goleiros rivais.
Vale destacar algumas atuações emblemáticas, como a de Rochet contra o Inter. O goleiro colorado parou Juninho em duas cabeçadas perigosas e ainda viu seu substituto, Anthoni, fazer uma defesa salvadora ao desviar levemente um chute à queima-roupa, evitando o gol certo.
O clássico que evidenciou a falha
No empate diante do Vasco, Léo Jardim foi o grande nome da noite. Defendeu com precisão a cabeçada forte de Gerson após cruzamento de De la Cruz e, depois, buscou no reflexo um cabeceio de Pedro, em lance difícil.
Com isso, a torcida rubro-negra saiu do Maracanã com a sensação de que o gol estava trancado a sete chaves.
Finalizações que não entram e questionamentos que surgem
Além disso, outras boas defesas marcaram jogos como contra o Vitória, quando Lucas Arcanjo foi decisivo.
Cabe ressaltar que, mesmo com o alto volume ofensivo, a equipe precisa melhorar sua efetividade. Dessa maneira, Filipe Luís tem um desafio claro: transformar superioridade em resultado.