Escudo do Corinthians na Néo Química Arena (Foto Reprodução/Instagram)
O recente desfecho envolvendo a dívida milionária do Corinthians com diversos clubes e agentes provocou forte reação entre os credores, especialmente o Cuiabá, maior interessado no processo. A decisão do CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas), órgão da CBF, em aprovar um plano de parcelamento de R$ 77 milhões gerou indignação entre os envolvidos, que alegam ter sido prejudicados nas condições do acordo.
Inicialmente, o Corinthians propôs um plano de pagamento em oito anos, com parcelas semestrais de R$ 150 mil por processo — proposta considerada desproporcional diante da receita do clube. A sugestão foi recusada e, posteriormente, o tribunal autorizou um novo formato: pagamento em até seis anos, com parcelas trimestrais, resultando em 24 parcelas por dívida.
Além disso, ficou estabelecido que o clube poderá incluir novos débitos no parcelamento, desde que tenham sido contraídos até a data da aprovação do plano. Esta medida, aliás, foi alvo de resistência de parte dos credores, que temem a diluição ainda maior dos valores a receber.
O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, demonstrou profunda insatisfação com o desfecho. O clube mato-grossense tem a receber cerca de R$ 18,1 milhões referentes à transferência do volante Raniele, contratado pelo Corinthians em 2024. Segundo o novo plano, o valor será quitado apenas em 2031, em parcelas de R$ 750 mil por trimestre e sem incidência de juros.
“A nossa indignação é que o valor que temos a receber, que é de R$ 18 milhões, vai ser dividido em 24 parcelas trimestrais, descumprindo todo o acordo que havia sido feito inicialmente com o Corinthians”, afirmou Dresch por meio de nota. Ele complementou dizendo que “isso não existe. Esse valor total é irrisório perto do que o Corinthians fatura e continua contratando”.
O dirigente também fez um apelo direto aos demais clubes brasileiros: “Não negociem com o Corinthians enquanto essa postura perdurar”. A declaração indica que, além da frustração com o desfecho judicial, há um movimento político para isolar o clube paulista nas futuras transações no mercado nacional.
A decisão também desagradou outros credores relevantes, como o ex-jogador Jadson (R$ 13,1 milhões) e empresas ligadas ao agente André Cury (R$ 18,7 milhões). Um dos pontos mais controversos foi a recusa do tribunal em aplicar juros sobre as dívidas. A maioria dos credores havia pedido reajuste com base em juros e aceitaria correção inflacionária. Contudo, o CNRD optou apenas pelo IPCA, sem acréscimos de juros, justificando alinhamento com precedentes da própria câmara.
Outro pedido negado envolvia o pagamento de valores extras sempre que o Corinthians recebesse premiações ou realizasse transferências de jogadores. Metade dos credores solicitou tal cláusula, mas o pedido foi rejeitado sob alegação de que o clube já possui compromissos financeiros com esses montantes.
Embora o acordo tenha sido homologado, o pagamento das primeiras parcelas só começará em 17 de julho, oito meses após o início da suspensão das sanções esportivas impostas ao Corinthians. Essa moratória adicional também gerou questionamentos, pois muitos credores esperavam pelo início imediato dos repasses.
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