Filipe Luís e José Boto pelo Flamengo (Foto: divulgação/Flamengo)
Após a inesperada derrota para o Central Córdoba, em pleno Maracanã, o Flamengo se vê pressionado a alterar prioridades e colocar a Copa Libertadores no centro de seu planejamento imediato. O confronto contra a LDU, marcado para esta terça-feira (22), às 19 horas, em Quito, passou a ser tratado com máxima importância no clube — diferentemente do duelo anterior, por exemplo.
A diretoria rubro-negra garante a Libertadores como uma prioridade, mas há jogador que rebata a versão e cite ordens pelo Brasileiro. Contudo, a derrota em casa expôs fragilidades e exigiu uma reavaliação estratégica, haja visto que Flamengo soma apenas três pontos em duas partidas no Grupo C, ocupando a terceira colocação.
O técnico Filipe Luís reconheceu o desafio logístico e físico que envolve a maratona de jogos. “Jogo a cada três dias é desgastante, as lesões começam a aparecer. Quando não tem a diferença de quatro dias é muito pior”, afirmou o treinador, ressaltando que o processo de recuperação dos atletas se torna ainda mais delicado com viagens longas e jogos decisivos.
Nesse contexto, o Flamengo deve optar por preservar algumas peças importantes. O capitão Gerson, por exemplo, foi substituído no clássico contra o Vasco com antecedência, já pensando no embate contra a LDU. Já Arrascaeta, que atuou os 90 minutos, pode ser poupado por apresentar dificuldades fisiológicas em jogos na altitude.
“A longo prazo é muito complicado, mas é igual para todo mundo. Não podemos reclamar, temos que nos adaptar”, completou Filipe Luís.
Além de Arrascaeta, outros atletas como Allan e De La Cruz permaneceram no Rio justamente por precaução. A decisão final sobre quem entra em campo será tomada horas antes do jogo, com base em avaliações físicas atualizadas. Por ora, os testes realizados não indicaram limitações severas entre os jogadores que viajaram.
Com o desfalque de Alex Sandro por lesão, a lateral esquerda segue em aberto, sendo disputada entre Varela e Ayrton Lucas. Filipe Luís também sinalizou a possibilidade de utilizar o esquema com três zagueiros, aproveitando o retorno de Danilo após lesão.
“Com certeza, é uma possibilidade que eu contemplo”, disse o treinador, citando nomes como Léo Ortiz e Léo Pereira como peças viáveis para a formação.
Entre os atletas mais cotados para começar a partida estão Bruno Henrique, Plata e Michael — jogadores com maior vigor físico e capacidade de manter intensidade em condições extremas. O equilíbrio entre técnica e preparo físico será essencial para enfrentar os desafios da altitude e o retrospecto pouco animador da equipe fora de casa em torneios sul-americanos.
Desde 2021, o Flamengo não vence a LDU fora de casa. Naquele ano, sob o comando de Rogério Ceni, o time conseguiu um triunfo por 3 a 2 em Quito, com destaque para os gols de Gabigol e Bruno Henrique, além de um pênalti sofrido por Arrascaeta. Entretanto, a história entre os clubes mostra equilíbrio, com uma vitória para cada lado e um empate nos últimos três confrontos.
A altitude, aliás, é um fator historicamente negativo para o rubro-negro. Em partidas disputadas acima dos 2.500 metros em competições continentais, o time carioca soma apenas quatro vitórias em 17 jogos — um aproveitamento de 31,37%. Esse histórico reforça o peso e a complexidade do desafio desta noite.
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