Mano Menezes pelo Grêmio (FOTO: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA)
A terça-feira (22 de abril) marcou o início de uma nova etapa no Grêmio, com a chegada oficial de Mano Menezes ao comando técnico da equipe. O treinador retorna ao clube em um momento de instabilidade, após um começo de temporada repleto de dificuldades e um ambiente interno enfraquecido por tensões recentes. A diretoria tricolor, ciente do cenário, antecipou conversas com Mano antes mesmo da assinatura do contrato, a fim de prepará-lo para a realidade encontrada no vestiário.
Durante os primeiros contatos, os dirigentes fizeram questão de relatar os desdobramentos da passagem anterior de Gustavo Quinteros, cuja metodologia de trabalho causou desconfortos entre os jogadores. Embora não tenha havido atritos explícitos entre o ex-técnico e o elenco, a insistência em treinamentos voltados quase exclusivamente à parte física gerou insatisfação nos bastidores. A avaliação interna é de que essa abordagem contribuiu para o desgaste coletivo e comprometeu o rendimento da equipe em campo.
Aliás, a falta de sintonia entre a comissão técnica anterior e o grupo de atletas foi considerada um fator determinante na queda de desempenho. Conforme relatos, os líderes do elenco questionavam abertamente as escolhas táticas de Quinteros, além de manifestarem incômodo com decisões tomadas ao longo das partidas. O reflexo dessa desconexão pôde ser sentido nos resultados, mas também no clima do vestiário, que se tornou um ponto crítico.
Com a chegada de Mano Menezes, a expectativa é de retomada do equilíbrio interno. Uma das primeiras medidas discutidas envolve a reintegração de jogadores que haviam sido afastados. Nomes como Ronald, João Lucas e Nathan Pescador devem voltar a ser observados mais de perto, com possibilidade real de retomarem espaço na equipe principal. A proposta do novo comandante passa, primordialmente, por avaliar o potencial do elenco atual antes de buscar soluções externas.
Nesse sentido, a diretoria gremista tem optado por não avançar em negociações por reforços no curto prazo. A prioridade, segundo fontes ligadas ao clube, é reconstruir a confiança entre atletas e comissão técnica, promovendo um ambiente mais coeso. Afinal, a avaliação interna é de que o elenco possui qualidade suficiente, sendo o principal obstáculo o encaixe das peças dentro de um sistema funcional.
Portanto, Mano Menezes terá como missão inicial restaurar o espírito coletivo e reorganizar os bastidores do clube. O desafio é grande, mas o treinador chega respaldado pela diretoria e, ao que tudo indica, com boa receptividade dos jogadores. Resta saber, nos próximos compromissos, como essa reconstrução se refletirá no desempenho do Grêmio dentro de campo.
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