Pelé, Maradona ou Messi? Veja quem Papa Francisco escolheu como melhor jogador

O Papa Francisco, falecido na segunda-feira (21) aos 88 anos, sempre teve o futebol como uma de suas grandes paixões. Nascido em Buenos Aires, era torcedor declarado e sócio do San Lorenzo. Sua ligação com o esporte ultrapassava o simples interesse, sendo ele um entusiasta confesso que acompanhava de perto os acontecimentos do futebol sul-americano e mundial.

Durante os 12 anos de pontificado, Francisco manteve viva sua admiração pelos grandes nomes do esporte. Embora argentino, não hesitou em eleger Pelé como o maior entre os gigantes do futebol. Em entrevista concedida à emissora RAI, em 2023, destacou: “Para mim, desses três, o grande senhor é Pelé. Um homem de um coração”. A fala se referia ao trio Pelé, Maradona e Messi, frequentemente comparados pelos torcedores ao redor do mundo.

O pontífice relembrou um encontro pessoal com o Rei do Futebol em um voo para Buenos Aires e fez questão de ressaltar a “humanidade muito grande” de Pelé. Ao contrário da reverência ao brasileiro, Francisco se mostrou crítico em relação à trajetória pessoal de Maradona, embora tenha reconhecido sua genialidade dentro de campo. “Maradona, como jogador, foi um grande. Mas, como homem, falhou”, afirmou.

Sobre Messi, Papa Francisco adotou um tom respeitoso e elogioso. Referiu-se ao atual jogador do Inter Miami como um ser humano “corretíssimo”, sinalizando sua admiração pela conduta ética e postura exemplar do atleta fora das quatro linhas. Essa avaliação mostra a distinção que o pontífice fazia entre o talento esportivo e os valores humanos.

A relação com o San Lorenzo também teve capítulos marcantes. Após sua eleição ao papado, o clube conquistou o Campeonato Argentino em 2013 e, no ano seguinte, a tão sonhada Libertadores da América, vencendo o Nacional do Paraguai. Francisco foi considerado um verdadeiro amuleto pela torcida.

Assim sendo, a despedida de Francisco não marca apenas o fim de um pontificado. Representa igualmente o adeus a um torcedor apaixonado, que, apesar das responsabilidades religiosas, jamais abandonou sua conexão com o futebol — nem mesmo quando refletia sobre quem foi, de fato, o maior entre os maiores.