A atmosfera em São Januário foi de tensão após o empate sem gols entre Vasco e Lanús pela terceira rodada da Sul-Americana. Apesar de o time cruzmaltino ter mantido os cinco pontos no grupo, a torcida deixou clara sua insatisfação, especialmente pelo desempenho ofensivo e pelas chances desperdiçadas ao longo da partida.
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Torcida perde a paciência e Carille vira alvo
O resultado manteve o Vasco empatado em pontos com o Lanús, mas atrás na tabela pelo saldo de gols. Isso gerou protestos nas arquibancadas, direcionados principalmente ao técnico Fábio Carille. As vaias foram intensas após o apito final, e até mesmo o atacante Vegetti, referência no setor ofensivo, foi criticado por um lance em que dominou a bola com o braço.
Carille pede foco no trabalho e compreensão do grupo
Na entrevista coletiva, Carille foi direto ao comentar a pressão que vem sofrendo. “Sobre as vaias, aconteceu com a gente ganhando e não poderia imaginar diferente com derrota ou empate em casa, se com vitórias aconteceu isso”, afirmou. Além disso, ele destacou a importância de continuidade no trabalho e da união interna para alcançar os resultados desejados.
“É repetição de trabalho. Não adianta reclamar do calendário, é isso que nós temos. Não conseguimos fazer nada do jogo do Flamengo para cá. Precisamos do entendimento dos atletas e da comissão para ter os resultados que o Vasco merece”, completou o treinador.
Momento delicado exige respostas em campo
Vale destacar que, além da pressão sobre Carille, a situação também afeta o presidente Pedrinho, que passa a ser cobrado por mudanças mais incisivas. Por isso, o próximo compromisso do Vasco será fundamental para recuperar a confiança da torcida. Sendo assim, o time vira a chave para o Brasileirão e enfrenta o Cruzeiro no domingo (27), em Uberlândia.
Com isso, o desafio agora é transformar a insatisfação em combustível para reagir dentro de campo, porque os próximos passos podem definir o rumo da temporada cruz-maltina.
