Fábio Carille lamentou a exigência física que o calendário do futebol brasileiro tem demandado de Philippe Coutinho. O técnico do Vasco levantou o desgaste que o meio-campista tem sofrido com o acúmulo de jogos seguidos na temporada.
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A maior contratação do Vasco nesta temporada foi poder contar com Philippe Coutinho com mais frequência. Se em 2024 ele sofreu entre lesões e a readaptação ao futebol brasileiro, neste ano, ele parece estar totalmente à vontade. Em 16 jogos, marcou 5 gols e deu 2 assistências.
Como era de se esperar, o camisa 11 se tornou uma das referências técnicas e oásis de criatividade do ataque. Com a chegada de Nuno Moreira e a grande fase de Pablo Vegetti, Coutinho foi potencializado. De longe, essa temporada é a melhor do craque desde quando se transferiu para o Aston Villa, que ele teve 8 participações em gols em 19 jogos.
No entanto, apesar de estar bem adaptado e participando mais ativamente das partidas, Coutinho ainda esbarra no condicionamento físico. O meia quase sempre é substituído no segundo tempo e essa exigência é fruto da sequência de jogos do calendário brasileiro.
Fábio Carille lamentou o pouco tempo para trabalhar com os atletas, tendo que jogar contra o Flamengo no sábado (19/4) e logo depois contra o Lanús, na terça-feira (22/4).
“Fisicamente não se consegue trabalhar nada. O cansaço de uma partida bate 48h depois. O de sábado bateu ontem. Hoje já temos que encher o tanque, tem outro jogo puxado. Vamos ter uma pausa. Quatro dias para o jogo contra o Cruzeiro. E depois três dias para o Operário. O descanso é maravilhoso para nós. Não tem o que treinar (nessa sequência), não tem parte física. É recuperar e jogar. De vez em quando pode tirar um ou outro. Nuno não tem histórico de lesão, já te dá uma sequência maior. É ver o dia a dia para saber da resposta deles”, disse.