Durante uma edição recente do programa “Os Donos da Bola”, Craque Neto voltou a chamar atenção pelas críticas contundentes. O alvo da vez foi Mano Menezes, atual técnico do Grêmio. O ex-jogador e comentarista contestou o número de oportunidades que o treinador tem recebido ao longo dos anos, mesmo com uma escassez de títulos nas últimas temporadas.
Notícias mais lidas:
Segundo Neto, Mano já passou por diversos clubes de peso no cenário nacional — como Palmeiras, Bahia, Internacional, Fluminense, Corinthians e Cruzeiro — sem levantar nenhuma taça expressiva nos últimos anos. “Não ganhou nada”, afirmou, ressaltando a disparidade de julgamento entre ele e outros técnicos, como Tite. “O Tite é campeão do Mundo, campeão da Libertadores, bicampeão Brasileiro, campeão Paulista… e a gente questiona ele. O Mano ninguém questiona”, pontuou.

Aliás, Neto ainda traçou um paralelo entre a ascensão de Mano Menezes no mercado e o tratamento dado a técnicos como Fernando Diniz, Thiago Carpini, Eduardo Baptista e Fábio Carille. Conforme analisado pelo apresentador, enquanto esses nomes enfrentam constantes desvalorizações, Mano segue ocupando postos em clubes de destaque. “Ele só sobe. Agora Fernando Diniz, Carpini, Eduardo Baptista, Carille, só caem”, disse.
O comentário também abriu espaço para uma defesa veemente de Abel Ferreira. O português, multicampeão com o Palmeiras, foi alvo de críticas recentes por parte da torcida organizada, mesmo com uma sequência vitoriosa. “Ganhou tudo, 10 títulos em cinco anos e a Mancha, a torcida, querendo arrebentar com ele. Os caras picharam o CT”, relembrou Neto, indignado com a pressão sobre o treinador.
Mano Menezes, por sua vez, não conquista títulos desde sua última passagem pelo Cruzeiro, em 2019, quando foi bicampeão Mineiro. Anteriormente, levantou taças pelo Grêmio, como a Série B de 2005 e os estaduais de 2006 e 2007, além de títulos com o Corinthians, como o Paulistão e a Copa do Brasil de 2009. Contudo, essa sequência de resultados positivos ficou no passado.
Por fim, Neto ainda lembrou da passagem de Mano pela seleção brasileira entre 2010 e 2012, período que também terminou sem conquistas relevantes. Apesar disso, o treinador continua sendo presença frequente nos principais clubes do país, o que, segundo o comentarista, “precisa ser debatido com mais seriedade”.