Jornalista compara o Flamengo de Filipe Luís com o de Jorge Jesus e Tite

Filipe Luís, técnico do sub-20 do Flamengo (Foto: Reprodução/Instagram)

Quem acompanha o Flamengo de 2025, já percebeu que o time domina seus adversários com uma marcação alta, sufocante e intensa. No entanto, a grande questão é que a bola insiste em não entrar! 

Essa é a crítica que tem ganhado força nas últimas rodadas, e foi justamente o ponto abordado pelo jornalista Marcelo Barreto, do SporTV, em um comentário que chamou atenção e gerou debate entre os rubro-negros.

Pressiona como Jorge Jesus, mas finaliza como Tite

“O Flamengo de Filipe Luís pressiona como o de Jorge Jesus, mas finaliza como o de Tite”, afirmou Barreto. A comparação sintetiza perfeitamente o momento atual do time.

Vale destacar que o Rubro-Negro tem mostrado um volume de jogo similar ao da era Jorge Jesus, especialmente na imposição dentro de campo. Por outro lado, a finalização ineficiente lembra os tempos recentes sob o comando de Tite, quando o time criava, mas não marcava.

Isso porque, mesmo com chances claras, o Flamengo vem acumulando gols perdidos nas últimas partidas. Contra a LDU, Arrascaeta e Luiz Araújo desperdiçaram boas oportunidades. 

Já diante do Vasco, o time teve total domínio, mas parou em grande atuação do goleiro Léo Jardim, a principal chance foi uma cabeçada perigosa de Pedro no segundo tempo.

Estatísticas que explicam o cenário

Nos números, o cenário se confirma. Contra a LDU, o Flamengo teve 57% de posse de bola e finalizou dez vezes, mas acertou apenas duas no gol.

Com isso, a falta de eficiência ficou evidente. Já diante do Vasco, a equipe finalizou 17 vezes (sete no alvo), com 64% de posse, contra apenas uma finalização certa do rival.

Expectativa por um desempenho mais eficiente

Sendo assim, a torcida espera ver no duelo contra o Corinthians, pela sexta rodada do Brasileirão, um time que una o melhor dos dois mundos: “menos Tite e mais Jorge Jesus”.

Além disso, a eficiência nas finalizações se torna urgente, porque dominar o jogo não basta, é preciso balançar as redes. Desse jeito, o Flamengo poderá transformar a pressão em vitórias concretas, algo fundamental na disputa por títulos em 2025.