Renato tenta manter boa fase no Fluminense em primeiro clássico; entenda

Renato Gaúcho, recém-contratado pelo Fluminense no início de abril, encara seu primeiro grande desafio à frente do clube neste sábado (26), às 21h (horário de Brasília). O treinador comandará a equipe no clássico contra o Botafogo, válido pelo Campeonato Brasileiro, com a missão de quebrar um jejum incômodo: o Tricolor acumula sete derrotas consecutivas para o rival alvinegro.

Apesar da pressão, Renato chega embalado. Desde que assumiu o comando do Flu, ele segue invicto, somando quatro vitórias e dois empates. Essa sequência positiva, aliás, tem fortalecido o ambiente no clube e renovado o ânimo dos torcedores. Entretanto, o tabu diante do Botafogo permanece como obstáculo significativo, já que a última vitória tricolor no clássico foi registrada em junho de 2022, também no Nilton Santos, com gol do zagueiro Manoel.

A preparação para o clássico foi minuciosa. Com uma maratona de jogos recentes, Renato optou por poupar seus titulares na partida contra o Unión Española, pela Sul-Americana. O empate por 1 a 1 no Chile foi comandado por seu auxiliar Alexandre Mendes, enquanto os principais jogadores permaneceram no Rio de Janeiro treinando no CT Carlos Castilho. “Era necessário poupar alguns jogadores. Já temos atletas no departamento médico e não podemos correr o risco de perder mais ninguém”, afirmou o treinador.

Alexandre Mendes, por sua vez, considerou a escolha acertada. Segundo ele, o elenco foi montado com um planejamento técnico e físico que permite rodar as peças. “Existe um grupo, e qualquer jogador tem capacidade de jogar. Mesmo com o time desentrosado, conseguimos um resultado justo”, destacou.

Atualmente, o Fluminense ocupa a terceira colocação no Campeonato Brasileiro, com 10 pontos conquistados. A partida contra o Botafogo será, portanto, crucial para a sequência da campanha tricolor e para a consolidação do trabalho de Renato. Enfim, o clássico carrega peso emocional e histórico, sobretudo por conta dos confrontos recentes.

Assim sendo, o duelo deste sábado se torna mais do que um teste de invencibilidade para o técnico. É, primordialmente, uma oportunidade de resgatar a confiança diante de um adversário que tem sido uma pedra no sapato tricolor nos últimos anos.