Felipão pelo Grêmio (Foto: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA
Luiz Felipe Scolari, aos 76 anos, refletiu sobre sua curta trajetória no Chelsea em entrevista recente ao Foothub Podcast. Conhecido por conquistas expressivas, incluindo o título mundial com a Seleção Brasileira, o treinador admitiu que sua passagem pelo clube inglês foi marcada por desafios que, segundo ele, poderiam ter sido evitados com melhor preparação.
Felipão, revelado como único brasileiro a comandar uma equipe da Premier League, esteve no Chelsea entre 2008 e 2009. Apesar dos resultados satisfatórios em campo, como a classificação para a fase eliminatória da Liga dos Campeões e a terceira posição na Premier League, o técnico reconheceu: “Eu poderia ter me preparado muito melhor, bem melhor, na parte do inglês principalmente”.
Durante a entrevista, o treinador explicou que a barreira linguística dificultou sua comunicação no vestiário, prejudicando o relacionamento com atletas como Drogba e Anelka. “Os resultados não eram ruins, mas não consegui transmitir a mensagem na reunião com o grupo. A partir dali, os problemas começaram”, relatou Felipão, que lamentou não ter se dedicado ao aprendizado da língua inglesa antes da mudança para Londres.
O desempenho do Chelsea sob seu comando apresentou 24 vitórias, 12 empates e apenas 5 derrotas em 41 jogos, com aproveitamento de 68%. Contudo, conforme relatado, fatores internos acabaram minando o ambiente. Questões como ciúmes entre membros da comissão técnica e ligações diretas entre jogadores e a diretoria foram apontadas como agravantes da crise.
Felipão foi contratado em junho de 2008, ainda enquanto comandava Portugal na Eurocopa. Sua demissão ocorreu sete meses depois, logo após um empate sem gols contra o Hull City, que levou o time à quarta posição do Campeonato Inglês. Ainda assim, o treinador destacou que o aspecto esportivo não foi o principal responsável pela sua saída.
A experiência no Chelsea, embora breve, trouxe lições importantes para o gaúcho. “Não foi o futebol o problema, mas a comunicação. Eu não estava preparado para aquela realidade”, afirmou. A fala de Felipão, aliás, deixa evidente que, mesmo com vasta experiência, os desafios extracampo podem ser decisivos para o sucesso ou fracasso de uma passagem internacional.
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