Foto: Leo José / Coluna do Fla
O Flamengo conquistou um empate sem gols diante da LDU, em Quito, na noite da última terça-feira (22) pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores. A partida, disputada a 2.850 metros acima do nível do mar, exigiu uma preparação cuidadosa do técnico Filipe Luís, que explicou a estratégia adotada para minimizar os efeitos da altitude sobre seus jogadores.
“Peguei os dados do ano passado e vi os que sofrem menos”, afirmou Filipe Luís. Com base nesse levantamento, o treinador organizou a equipe priorizando o comportamento defensivo. “A função defensiva mais importante tinha o Gerson, que era encarregado de pressionar e ajudar o Wesley. Ele fez de uma forma incrível. Depois, com a bola no pé, ele não perde a bola”, destacou o técnico.
Aliás, a atuação sólida do sistema de marcação também ganhou elogio: “Evertton e Erick foram impressionantes. (Pulgar) Não errou quase nada, cobriu o campo, cortou muita bola perigosa. Ninguém é titular por acaso”, comentou.
Assim, o empate foi recebido de maneira positiva, sobretudo pelas dificuldades naturais de atuar em Quito. Contudo, o resultado não elimina a necessidade de reação no grupo C da Libertadores.
Atualmente, o Flamengo soma quatro pontos após três partidas, com uma vitória, um empate e uma derrota. Conforme registros recentes, esse desempenho inicial replica a campanha das duas últimas edições da Libertadores, quando o clube conseguiu avançar ao mata-mata, mas acabou eliminado precocemente — nas oitavas de final, em 2023, diante do Olimpia, e nas quartas de final, em 2024, contra o Peñarol.
Apesar do empate fora de casa ser considerado aceitável, pesa o revés anterior diante do Central Córdoba, no Maracanã, que participa pela primeira vez do torneio continental. Com isso, o Rubro-Negro ocupa o terceiro lugar de seu grupo, estando atrás da própria LDU e do Central Córdoba. Ainda assim, depende apenas de suas próprias forças para buscar a classificação.
O próximo compromisso do Flamengo será na quarta-feira (07), novamente contra o Central Córdoba, desta vez na Argentina. A missão, portanto, é clara: vencer para manter o planejamento vivo na busca pelo avanço à fase de oitavas de final.
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