O interesse do Cruzeiro no zagueiro Naves, do Palmeiras, movimentou os bastidores da última janela de transferências. O defensor, revelado pelas categorias de base do clube paulista, estava no radar da Raposa por indicação do CEO de futebol Alexandre Mattos, que conhecia o atleta desde sua atuação no alviverde.
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Apesar das tentativas de avançar nas negociações, o Cruzeiro encontrou um obstáculo importante: o técnico Abel Ferreira. Embora Naves não fosse utilizado com frequência, o treinador português vetou a saída do jovem zagueiro, reforçando a necessidade de manter o elenco equilibrado para a temporada.
“Não vamos emprestar um jogador. Se quiser levar, paga, e não é muito caro o preço”, declarou Abel Ferreira em abril, ao comentar não apenas sobre o interesse do Cruzeiro, mas também sobre a investida do Botafogo, que procurou Naves após sofrer uma baixa no setor defensivo.
A postura do treinador foi determinante para que Naves permanecesse no Palmeiras. Inicialmente insatisfeito com a falta de oportunidades, o zagueiro começou a receber mais minutos em campo, atingindo a marca de dez partidas disputadas na temporada, fato que, aliás, contribuiu para sua permanência.
Enquanto isso, o Cruzeiro segue atento ao mercado em busca de um substituto para o zagueiro João Marcelo, que se recupera de lesão. A necessidade de reforçar o sistema defensivo é considerada prioritária pela diretoria celeste, sobretudo para manter o planejamento traçado para a sequência da temporada.
Assim, a influência de Abel Ferreira se mostrou decisiva, não apenas na manutenção de Naves no elenco, mas também no mercado de transferências, impactando diretamente os planos de outras equipes, como o Cruzeiro e o Botafogo, que buscavam reforços para a defesa.
Aliás, é importante destacar que a estratégia do Palmeiras demonstra uma postura mais firme na valorização de seus ativos, evidenciando uma política de negociações que prioriza a estabilidade do elenco e a segurança na composição do grupo, principalmente em um ano de alta demanda competitiva.
