Rombo milionário, situação de Gabigol e problema financeiro: as últimas notícias do Cruzeiro

Problema financeiro

A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro divulgou seu balanço financeiro de 2024, revelando um déficit expressivo de cerca de R$ 170 milhões. Caso não tivesse contabilizado R$ 96,3 milhões a receber da Liga Forte União (LFU), o rombo poderia ter chegado a R$ 270 milhões. Atualmente, a dívida total da instituição alcança R$ 1,2 bilhão, dos quais R$ 975 milhões correspondem a compromissos de longo prazo, evidenciando as dificuldades enfrentadas pela nova administração sob comando de Pedro Lourenço (leia a matéria completa).

Entre os principais fatores para o agravamento financeiro, destaca-se o aumento significativo dos custos com o departamento de futebol, cuja folha salarial praticamente dobrou de 2023 para 2024.

Mesmo com o crescimento das receitas — que passaram de R$ 226 milhões para R$ 308 milhões —, o ritmo de despesas superou o avanço nas arrecadações. As fontes de renda, como bilheteria, programa de sócio-torcedor, patrocínios e direitos de transmissão, apresentaram alta, mas não foram suficientes para equilibrar as contas.

Além disso, o Cruzeiro intensificou seus esforços para atender a demandas judiciais, destinando R$ 37,5 milhões para pagamentos a credores e acordos legais em 2024. Apesar da tentativa de organização, o clube enfrenta o desafio de alinhar o forte investimento esportivo com a necessidade urgente de recuperar sua estabilidade financeira, garantindo, assim, um futuro mais sólido e sustentável.

Situação de Gabigol

Gabriel Barbosa, o Gabigol, poderá ganhar nova oportunidade como titular do Cruzeiro na partida contra o Palestino, pela Copa Sul-Americana. O atacante, que viveu momentos de glória no Flamengo, teve uma adaptação conturbada em Belo Horizonte, marcada por críticas e atuações discretas. Agora, com a equipe precisando reagir no torneio continental, ele deve integrar o time inicial e tentar retomar o protagonismo que o consagrou (leia a matéria completa).

Gabigol, que foi peça chave nas conquistas históricas do Flamengo, chegou ao Cruzeiro em 2025, após um desgaste na relação com a antiga equipe. A transição, no entanto, não foi fácil: Leonardo Jardim, técnico do clube mineiro, optou por utilizá-lo mais no banco de reservas. A iminente titularidade surge como uma nova chance de resgatar seu melhor futebol, em meio a um momento decisivo para o Cruzeiro na competição sul-americana.

Fora de campo, Gabigol ainda é tema de debates esportivos, sendo recentemente defendido por Neto após críticas de Roger Flores. Enquanto isso, o Cruzeiro busca reverter a situação delicada no grupo da Sul-Americana, onde ocupa a última colocação sem pontos somados. A partida contra o Palestino é vista como crucial tanto para o futuro da equipe quanto para a redenção do camisa 99.

Rombo milionário

Na cidade de Coquimbo, no Chile, um terremoto de magnitude 5.3 na Escala Richter foi registrado pouco depois da chegada da delegação do Cruzeiro, que enfrenta o Palestino pela Copa Sul-Americana. Apesar do susto, o evento não causou danos e tampouco alterou a programação do jogo, que está mantido para esta quinta-feira. A delegação mineira, que sentiu um leve tremor enquanto estava no hotel, continua focada no importante duelo. As autoridades chilenas descartaram risco de tsunami e afirmaram que o abalo não comprometeu a estrutura da cidade. (leia a matéria completa)

O epicentro do terremoto foi localizado a 32 km de profundidade, e o fenômeno foi registrado às 23h20 no horário local. A escolha de Coquimbo como palco da partida se deu por decisão do Palestino, que tem sede em Santiago, mas optou por transferir o confronto. O contexto atípico adiciona um desafio psicológico para o Cruzeiro, que já chega pressionado pelos resultados negativos na competição, acumulando duas derrotas nas primeiras rodadas da fase de grupos.

Para o time brasileiro, a partida representa uma oportunidade crucial de recuperação, uma vez que apenas o primeiro colocado de cada grupo avança diretamente às oitavas de final da Sul-Americana. A equipe precisa transformar a tensão gerada pelo terremoto em motivação dentro de campo, pois qualquer deslize pode comprometer seriamente suas chances no torneio.