
O empate sem gols entre Fortaleza e Sport, ocorrido no sábado (26), pela Série A do Campeonato Brasileiro, deixou um clima de profunda insatisfação no clube cearense. A principal queixa gira em torno do gol de Pikachu, anulado após análise do árbitro de vídeo. O lance polêmico, que poderia ter mudado o rumo da partida, gerou revolta tanto na equipe quanto entre os torcedores.
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Após o encerramento do jogo na Ilha do Retiro, o CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, utilizou as redes sociais para manifestar a indignação. “Foi gol. Todo mundo viu, o nosso vestiário está indignado, porque nós trabalhamos, até para sair desse momento. Fizemos um gol, mas quem tinha que ver, não viu”, declarou Paz, ressaltando a frustração generalizada. Aliás, o dirigente também criticou a tecnologia aplicada na arbitragem, questionando a ausência de um chip na bola.
O jogo entre Sport e Fortaleza tá a uns 10 MINUTOS PARADOS pra decidir se essa bola ENTROU OU NÃO.
— DataFut (@DataFutebol) April 27, 2025
A equipe do VAR CHAMOU O ÁRBITRO PRA VER SE A BOLA ENTROU OU NÃO
E A ARBITRAGEM NÃO DEU GOL!!!!!!!!!!!
É INACREDITÁVEL!!!! pic.twitter.com/Nbbc3zm4ja
O próprio clube emitiu uma nota oficial, classificando o erro como “simplesmente inacreditável”. Conforme o comunicado, episódios como esse, além de comprometerem a credibilidade da competição, afetam diretamente o emocional dos atletas e de toda a Nação Tricolor. “Erros como esses são inaceitáveis. Sentimento de revolta que reflete nos atletas em campo e em toda Nação Tricolor”, destacou o Fortaleza.
No lance específico, Pikachu chutou, a bola tocou o travessão, bateu no chão e saiu rapidamente. Entretanto, a análise das imagens do VAR foi considerada inconclusiva. Assim, o árbitro de campo decidiu manter a não validação do gol, decisão que, conforme os protestos, contrariou as evidências visuais disponíveis.
Marcelo Paz, ainda em seu pronunciamento, questionou a eficiência do sistema de vídeo atual. “Como há câmera inconclusiva? Como pode? O VAR é feito para ter câmeras e ter conclusão”, afirmou. Posteriormente, ele sugeriu a implementação de tecnologias adicionais, como o chip da bola, a fim de que erros semelhantes não voltem a ocorrer.
O empate, inevitavelmente, deixou o Fortaleza em situação desconfortável no campeonato. Contudo, a equipe promete seguir firme, ainda que indignada, reforçando a necessidade de evoluções estruturais na arbitragem brasileira para garantir mais justiça nas decisões.