Rivaldo (Foto: Reprodução)
A inesperada recusa de Tite em assumir o comando técnico do Corinthians repercutiu no meio esportivo até alcançar Rivaldo, campeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002. Segundo o ex-jogador, a decisão do treinador, motivada por questões de saúde mental, foi correta e evidencia a importância de priorizar o bem-estar emocional mesmo diante de grandes oportunidades profissionais.
Tite, que era o principal nome no planejamento do Corinthians para substituir Ramón Díaz, optou por fazer uma pausa na carreira. O treinador lidou com uma crise de ansiedade momentos antes de embarcar para São Paulo, onde assinaria o novo contrato, e tomou a decisão. Um gesto que Rivaldo classificou como corajoso.
“É uma decisão acertada, acho que só ele sabe o que está passando neste momento. O que resta é a gente apoiar e esperar a recuperação dele”, afirmou. Aliás, o ex-jogador destacou que, após enfrentar intensa pressão em grandes clubes e duas Copas do Mundo, o treinador precisava dar atenção à sua condição emocional:
“Se ele não se encontra bem, fez certo em esperar um pouco. O melhor a se fazer neste momento é parar e olhar pra saúde mental.”
Rivaldo, que teve passagem pelo Corinthians entre 1993 e 1994, enfatizou que o acordo poderia acabar prejudicando tanto seu lado profissional quanto pessoal. “Tite é um grande treinador. Se acertasse o contrato ainda com esses sintomas, ele poderia se prejudicar”, reforçou o ex-meia, em entrevista ao site de apostas Betfair.
Embora tenha revelado que nunca enfrentou problemas emocionais durante sua carreira, Rivaldo mostrou empatia ao comentar a situação: “Graças a Deus, nunca passei por isso. Mas imagino que deve ser difícil a pessoa passar por este momento, que gosta do que faz e não se encontra bem. Deve ser um processo bem difícil, pois a gente precisa estar bem psicologicamente para trabalhar.”
Inegavelmente, a escolha de Tite de se afastar temporariamente das atividades profissionais foi vista como um exemplo de responsabilidade e autocuidado. Conforme Rivaldo apontou, “ele teve coragem. É um exemplo a ser seguido.”
A recusa fez com que o Timão reconsiderasse o nome de Dorival Júnior — com quem já mantinha conversas. Em reuniões realizadas em Florianópolis, representantes do clube paulista apresentaram o projeto esportivo ao treinador, que gostou da proposta.
Com contrato previsto até o final de 2026, alinhado à gestão do presidente Augusto Melo, Dorival ajustou detalhes contratuais que poderiam dificultar sua chegada, embora ainda houvesse divergências salariais a serem resolvidas.
Eventualmente, a decisão de Tite abriu espaço para novas possibilidades no Parque São Jorge. Contudo, a reflexão gerada por sua atitude trouxe à tona discussões mais amplas sobre saúde mental no ambiente esportivo, mostrando que, acima de tudo, a preservação da vida e do equilíbrio emocional deve prevalecer.
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