A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou na quinta-feira (25) o borderô do clássico entre Vasco e Flamengo, disputado no último sábado (19), no Maracanã. O documento revelou que o Vasco, mandante da partida, ficou com o valor integral do lucro da renda, arrecadando R$ 1.504.049,64. A partida, aliás, terminou empatada em 0 a 0, mantendo a rivalidade acirrada entre as equipes.
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Anteriormente, houve divergências sobre o local do confronto, mas, após negociações, Vasco, Flamengo e Fluminense, que gerenciam o Maracanã, chegaram a um entendimento. Assim sendo, o clube de São Januário poderá mandar oito jogos no estádio entre 2025 e 2026, em condições comerciais iguais às dos demais. Este novo acordo representa um avanço importante para o planejamento vascaíno em jogos de grande porte.
No Campeonato Carioca, o Vasco, ocasionalmente, levou o primeiro jogo da semifinal contra o Flamengo para o Estádio Nilton Santos. À época, Marcelo Sant’Ana, diretor de futebol vascaíno, explicou que a decisão foi tomada porque o clube não podia explorar plenamente as receitas comerciais do Maracanã. “O Vasco joga em qualquer estádio, mas, se fosse pelo nosso desejo, seria em São Januário”, declarou o dirigente.
Conforme relatado, o novo entendimento permite ao Vasco explorar camarotes, bares e estacionamentos, gerando novas fontes de receita. Além disso, a ambientação do Maracanã com símbolos e cores vascaínas foi liberada, fortalecendo a identidade do clube como mandante, o que anteriormente não era permitido em todas as partidas.
Entretanto, ainda que o impasse tenha sido resolvido, a gestão do estádio continua sendo um ponto sensível. As negociações para a utilização do Maracanã demonstram, inequivocamente, a complexidade envolvendo a divisão de espaços e receitas entre os clubes cariocas.
Em suma, o Vasco, ao garantir a integralidade da renda e maior liberdade comercial no Maracanã, obteve um avanço considerável para suas operações futuras. O clássico contra o Flamengo, portanto, marca não apenas mais um capítulo dentro de campo, mas também fora dele, no fortalecimento institucional do clube.
