Vasco tem recorde importante em estádio onde vai enfrentar o Cruzeiro

Bandeira do Vasco da Gama (Foto: Reprodução/Vasco)

O confronto entre Cruzeiro e Vasco, que acontece neste domingo (27) às 18h30 (horário de Brasília), traz à tona um marco histórico no Parque do Sabiá, em Uberlândia. Afinal, o estádio, considerado o maior do interior do Brasil, foi palco de um recorde envolvendo o time carioca no Campeonato Brasileiro de 1984.

Na ocasião, o Vasco, liderado por Roberto Dinamite, enfrentou o Uberlândia diante de mais de 54 mil torcedores. Aliás, o estádio ainda era conhecido como João Havelange e recebia o maior público em partidas entre clubes em toda a sua história. Apesar do entusiasmo nas arquibancadas, o jogo terminou empatado em 0 a 0, e o goleiro vascaíno Roberto Costa foi eleito o destaque da partida.

Embora Dinamite não tenha marcado gols naquele embate, seu desempenho ao longo da competição foi crucial. Afinal, o atacante encerrou o Brasileirão como artilheiro, somando 16 gols. Enquanto isso, o Vasco avançou até a final, mas ficou com o vice-campeonato após ser derrotado pelo Fluminense. O Uberlândia, por sua vez, acabou eliminado nas quartas de final, encerrando sua campanha na 16ª colocação.

O Parque do Sabiá, inaugurado em 1982, teve seu maior público durante o amistoso entre Brasil e Irlanda, realizado no mesmo ano, que reuniu cerca de 74 mil torcedores. Atualmente, embora o estádio tenha capacidade superior a 50 mil pessoas, o Corpo de Bombeiros limita a presença a até 40 mil torcedores por motivos de segurança.

Eventualmente, Vasco e Cruzeiro já disputaram outros jogos no local nos últimos anos. Em 2023, a Raposa foi derrotada pelo Atlético-MG, enquanto em 2024, o Vasco tropeçou diante do Nova Iguaçu pelo Campeonato Carioca. Portanto, o estádio segue sendo um importante cenário do futebol brasileiro.

Assim sendo, o duelo deste domingo promete reviver memórias para os torcedores, especialmente para aqueles que acompanham de perto a história do Parque do Sabiá. Apesar das transformações ao longo dos anos, a tradição e a paixão seguem firmes no interior de Minas Gerais.

Paula Mattos