Fluminense

Aproveitamento do Fluminense em jogos no sintético é inferior a 20%; veja números

O Fluminense continua a viver um verdadeiro calvário quando atua em gramados sintéticos. As dificuldades do clube nesses campos tornaram-se evidentes, sobretudo nos principais palcos do futebol brasileiro que abandonaram a grama natural. Nilton Santos, Ligga Arena e Allianz Parque formam o trio de estádios onde o Tricolor das Laranjeiras amarga um retrospecto altamente negativo.

Atualmente, o aproveitamento da equipe em confrontos disputados nessas condições é de apenas 19%. Aliás, desde a instalação do gramado sintético no Nilton Santos, em abril de 2023, o Fluminense jamais conseguiu vencer no local.

Foram seis jogos, com quatro derrotas para o Botafogo e duas para o Vasco, consolidando um desempenho preocupante. O tema voltou à tona após a derrota para o Alvinegro por 2 a 0 no último sábado (26), em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.

Técnico do Fluminense critica

Após o revés, o técnico Renato Gaúcho não poupou críticas ao tipo de piso. “A grama sintética é ruim para todo mundo. Mesmo quem está acostumado, sofre. O jogador não consegue desenvolver seu futebol normalmente. Para mim, isso é apenas uma maneira de os clubes ganharem dinheiro com shows e reduzirem custos de manutenção. Dane-se o jogador”, disse.

Histórico do clube

A irritação de Renato encontra respaldo nos números. No total, o Fluminense realizou 21 partidas em gramados sintéticos, com três vitórias, três empates e 15 derrotas, segundo levantamento do portal Gato Mestre e do site Fluzao.info.

O retrospecto detalhado por estádio também reforça as dificuldades: na Ligga Arena, são duas vitórias, dois empates e seis derrotas, enquanto no Allianz Parque o clube soma uma vitória, um empate e três derrotas. No Nilton Santos, o cenário é ainda mais dramático: seis jogos e seis derrotas.

Em meio a este histórico, cabe destacar que a única vitória no Allianz Parque foi crucial. O triunfo por 1 a 0 sobre o Palmeiras, na última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado, livrou o Fluminense do rebaixamento. Entretanto, tal feito se revela uma exceção isolada no panorama geral.

Protesto de jogadores

Enquanto isso, a preocupação com os gramados sintéticos extrapola o ambiente interno do Fluminense. Recentemente, o capitão Thiago Silva se uniu a outros nomes de peso, como Neymar e Gabigol, em uma campanha pública que pede o fim da utilização desses pisos no futebol nacional. A principal alegação é que eles prejudicam a qualidade das partidas e elevam o risco de lesões.

Em um contexto mais recente, o time também empatou fora de casa contra o Unión Española, no Estádio Bicentenario de La Florida, em duelo válido pela Copa Sul-Americana. A partida, realizada em gramado sintético, contou com um elenco formado majoritariamente por reservas e jovens revelados pelas categorias de base.

Próximo compromisso

Agora, o desafio imediato do Fluminense será a Aparecidense. As equipes se enfrentam nesta terça-feira (29), às 21h30, no primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil.

Ana Teixeira

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