O Fortaleza protagonizou uma cena inusitada após o empate sem gols diante do Sport, no sábado (26 de abril), pelo Campeonato Brasileiro. Insatisfeitos com a decisão do árbitro, que anulou um possível gol de Yago Pikachu, os jogadores realizaram uma reconstituição simbólica do lance em campo, expressando a incredulidade com o episódio.
Notícias mais lidas:
As imagens compartilhadas nas redes sociais mostram Zé Welison, Tinga e João Ricardo reposicionando a bola no local em que acreditam ter ocorrido o contato com o solo, após o chute de Pikachu. A ação, que chamou atenção, foi acompanhada pela legenda: “Tentando não acreditar no que aconteceu… Nossos atletas fizeram a reconstituição do gol não validado em campo”.
No lance contestado, Yago Pikachu finalizou, a bola bateu no travessão, quicou no chão e saiu. Contudo, as imagens captadas pelo VAR foram consideradas inconclusivas, e, dessa maneira, o árbitro de campo optou por não validar o que seria o gol da vitória do Fortaleza. Em virtude disso, o resultado final permaneceu no 0 a 0, o que causou revolta no elenco e entre os torcedores.
Eventualmente, o CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, também utilizou as redes sociais para manifestar sua indignação. Ele classificou o ocorrido na Ilha do Retiro como “inacreditável” e assegurou que o clube seguirá lutando “até que a justiça seja feita”. Essa postura reforçou a mobilização do time em torno da defesa de seus interesses.
Ainda que a partida tenha terminado empatada, o episódio gerou grande repercussão, sobretudo pela maneira como os atletas expressaram sua frustração. A brincadeira acabou viralizando, ilustrando o descontentamento com a arbitragem e as limitações do recurso tecnológico no futebol brasileiro.
Portanto, o ocorrido evidencia que, apesar do uso do VAR, lances polêmicos continuam a gerar debate intenso no cenário nacional. Afinal, mesmo com toda a tecnologia disponível, a subjetividade ainda influencia decisões cruciais dentro de campo.