A conquista da Copa do Rei pelo Barcelona, celebrada no último sábado (26), em Sevilha, ficou marcada não apenas pela vitória emocionante sobre o Real Madrid por 3 a 2, mas também por um episódio de revolta dos jogadores em razão de limitações impostas pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) durante a comemoração no gramado.
Notícias mais lidas:
O novo protocolo da entidade organizadora, que visava restringir o acesso ao campo, foi alvo de duras críticas. A regulamentação permitia a presença apenas de familiares diretos dos atletas que possuíssem credenciais específicas, distribuídas de forma bastante limitada.
Conforme relatado por veículos de imprensa espanhóis e portugueses, a escassez dessas credenciais gerou profundo descontentamento entre os jogadores. “É uma vergonha! Distribuíram 100 credenciais, quando só eu tenho 30 convidados”, reclamou o meia Pedri, um dos principais nomes do elenco catalão.
Assim como Pedri, o jovem Fermín López também manifestou sua insatisfação. O jogador lamentou a impossibilidade de levar seus amigos ao gramado, ressaltando o sentimento de frustração que permeou o elenco naquele momento de celebração.
Enquanto familiares de vários atletas precisaram acompanhar a cerimônia das arquibancadas, influenciadores digitais e criadores de conteúdo receberam livre acesso ao gramado, fato que, segundo os relatos, contribuiu para o aumento da tensão.
Clima nos bastidores
Aliás, no vestiário, o clima descrito pelos jornais foi de evidente desconforto. Diversas queixas foram direcionadas às autoridades da RFEF, com jogadores expressando a indignação pela forma como a comemoração foi conduzida.
Oss atletas consideraram a situação desrespeitosa, especialmente por se tratar de um evento de grande relevância para suas trajetórias e histórias pessoais. O descontentamento, portanto, foi manifestado de maneira pública e espontânea, com declarações contundentes que repercutiram fortemente nas redes sociais e em veículos esportivos.