Romário “ignorou” a falta de treinador e apontou a falta de vontade de vencer como o maior problema da seleção brasileira na atualidade. O Baixinho completa 20 anos do seu adeus à “Amarelinha” e comparou o time de hoje com o de sua época.
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“Na minha geração, a gente tinha mais fome de vencer, mais vontade de ganhar. Não estou dizendo que essa geração atual não tenha essa fome e essa vontade, só estou dizendo que a minha geração tinha mais isso”, disse Romário em entrevista ao Globo Esporte.
De acordo com o Baixinho, a geração atual é muito boa e se destaca pelos seus respectivos clubes, no entanto não conseguem desempenhar o mesmo quando chegam na seleção brasileira. Ele acredita que os jogadores podem “tirar o pé” servindo o país.
“Se essa geração entender que essa fome de vencer é importante, talvez vença. Eu vejo esses atletas jogando muito mais pelos seus clubes do que pela seleção brasileira. Não sei se eles tiram o pé (na Seleção), mas a entrega é diferente. E, na minha época, a gente jogava nos clubes e na Seleção, isso também é uma diferença”, afirmou Romário.
Romário pela Seleção
- 70 jogos
- 55 gols
- 2x Copa Américas (96/97 e 88/89)
- 1x Copa do Mundo (1994)
- 1x Copa das Confederações (1997)
- Medalha de Prata nas Olimpíadas (1988)
Depois da demissão de Dorival Júnior, a CBF ainda não conseguiu um acordo por um novo treinador. As conversas com Jorge Jesus esfriaram e Ancelotti voltou a ser a prioridade. O italiano balança no cargo do Real Madrid após a eliminação na Champions League e pode ficar livre ao fim da temporada.
A seleção brasileira volta a campo em junho, antes do Super Mundial de Clubes, para mais duas rodadas das Eliminatórias. Ela vai enfrentar o Equador e o Paraguai.
