Renato Paiva em ação pelo Botafogo em 2025 (Foto: Vitor Silva/Botafogo)
A atual configuração do Botafogo sob o comando de Renato Paiva tem como um de seus temas mais discutidos o posicionamento de Jefferson Savarino. Consolidado no elenco desde 2024 atuando como meia, a chegada do técnico português alterou significativamente a dinâmica tática da equipe e afetou diretamente a função do jogador no esquema alvinegro.
Conforme a filosofia implementada por Paiva, a posição do venezuelano em campo deixou de ser fixa. Embora, anteriormente, Savarino atuasse centralizado, o comandante decidiu explorá-lo em áreas diferentes, alternando sua presença entre as pontas direita e esquerda. Tal movimentação, segundo o próprio treinador, não se trata de uma improvisação, mas de um planejamento consciente.
“Na tal confusão do Savarino sobre jogar como 10 ou não, ele joga livre. Savarino joga livre e ponto”, destacou Paiva, após a vitória sobre o Fluminense, no sábado (26), no estádio Nilton Santos.
De maneira clara, o treinador reafirma que não pretende limitar o atleta a zonas específicas do campo, salvo em missões defensivas. Dessa forma, Savarino tornou-se uma peça de movimentação fluida, responsável por desbloquear o jogo adversário, circulando conforme a necessidade das circunstâncias da partida. Ou seja, a liberdade tática oferece busca por maior imprevisibilidade ofensiva, sem engessar o venezuelano em uma função única.
A preferência do camisa 10 é evidente. Savarino se sente mais confortável jogando como meia, pois entende que nesta faixa de campo consegue contribuir de forma mais incisiva para o desenvolvimento ofensivo do time.
Aliás, seu comportamento recente aponta para essa predileção: nas comemorações dos gols contra São Paulo e Fluminense, o venezuelano fez questão de destacar o número 10 nas costas, apontando para ele ou até mesmo retirando a camisa, em gestos carregados de simbolismo.
A escolha de Paiva, porquanto, implica também em uma visão mais ampla sobre o coletivo. O técnico acredita que, ao liberar Savarino dos rigores posicionais, o Botafogo ganha em capacidade de adaptação durante os jogos, principalmente ao enfrentar adversários que exigem diferentes abordagens táticas.
Enquanto isso, o Botafogo passa por um período de intensas mudanças sob Paiva. Em nove partidas até o momento, o treinador utilizou oito formações titulares diferentes, reflexo da necessidade de ajustes e também de ausências ocasionadas por lesões e suspensões.
Apenas três jogadores — o goleiro John e os volantes Gregore e Marlon Freitas — atuaram em todas as partidas. Savarino, por sua vez, além de ter lidado com uma ausência pontual por desgaste físico, adaptou-se constantemente às novas exigências de posicionamento.
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