Durante a entrevista coletiva após a vitória do Bahia sobre o Palmeiras, Rogério Ceni foi questionado sobre a possibilidade de um dia assumir o comando da seleção brasileira. O treinador, contudo, mostrou-se bastante ponderado ao abordar o tema. “Acho que, na Seleção, qualquer um que assuma vai ter que ter liberdade para trabalhar”, declarou Ceni, enfatizando a importância da autonomia no comando técnico.
Notícias mais lidas:
Apesar de ter seu nome lembrado em especulações, Ceni deixou claro que está satisfeito com seu atual momento profissional. “Estou extremamente feliz onde trabalho, tenho contrato até dezembro e uma boa relação com todas as pessoas do Grupo [City]”, afirmou. O treinador fez questão de ressaltar a evolução do Bahia sob seu comando, desde a luta contra o rebaixamento até a atual disputa de Libertadores.
Ceni salientou que, para o futebol brasileiro evoluir, é essencial que o futuro treinador da seleção tenha independência para implantar seu estilo e suas ideias. “Aí a Seleção vai ter, sem dúvida nenhuma, chance de ter cada vez mais sucesso”, reforçou o técnico. Dessa forma, ele demonstrou compreender a magnitude do desafio que é dirigir o time nacional, sobretudo em meio a uma exigente torcida e à intensa pressão por resultados.
O treinador do Bahia também comentou sobre a possibilidade de um estrangeiro assumir a seleção. Sem citar nomes, Ceni destacou que, caso venha alguém de fora, o profissional deverá possuir “capacidade e bagagem” para conduzir o projeto brasileiro. A afirmação revela, aliás, o respeito do comandante pelo trabalho internacional e a aceitação da globalização no futebol.
Porquanto se mostrou honrado em ter seu nome vinculado a conversas sobre a seleção, Ceni reforçou seu foco no Bahia. “Fico feliz com tudo que vem acontecendo”, completou. Assim, mesmo que eventualmente venha a surgir uma oportunidade, o técnico deixou claro que, no momento, seu compromisso é total com o projeto tricolor.
Em conclusão, a postura de Rogério Ceni revelou maturidade e consciência sobre o peso e as responsabilidades de assumir um cargo tão importante. Sem criar expectativas públicas, ele preferiu valorizar seu atual trabalho e o crescimento que vem construindo em Salvador.