A recente derrota do Real Madrid para o Barcelona na final da Copa do Rei reacendeu críticas sobre o desempenho de Rodrygo. O jornal espanhol ‘Diario As‘ classificou o atacante brasileiro como “elo mais fraco do quarteto” ofensivo do time. Conforme publicado, a possível saída de Carlo Ancelotti do comando técnico pode impactar diretamente o futuro de Rodrygo no clube madrilenho, colocando-o em desvantagem na disputa por uma vaga entre os titulares.
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O periódico ainda ressaltou que a continuidade de Vini Jr., com quem Rodrygo compartilha protagonismo, também influenciaria nesse cenário. Afinal, a renovação de contrato de Vini Jr. foi descrita como um “golpe profissional” para o compatriota, que vê a concorrência crescer, sobretudo com o destaque imediato de Mbappé e Bellingham. Aliás, a força de ambos, dentro e fora de campo, foi apontada como um fator que amplia a pressão sobre Rodrygo.
Durante a final da Copa do Rei, Rodrygo foi substituído no intervalo. Seu substituto, Mbappé, marcou o gol de empate para o Real Madrid, em cobrança de falta. Entretanto, Koundé, do Barcelona, selou o título para o rival catalão já na prorrogação. Assim, a eliminação ampliou a instabilidade no ambiente merengue, em especial sobre a posição do técnico Ancelotti, cada vez mais associado a um possível futuro na seleção brasileira.
Apesar da crítica contundente, o As ponderou que qualquer transferência de Rodrygo dependerá, primordialmente, da vontade do próprio atleta. “Para que isso aconteça, Rodrygo tem que estar disposto a sair”, publicou o jornal. Eventualmente, uma mudança de treinador pode alterar o panorama, mas o mistério permanece sobre qual será a decisão do jogador.
Atualmente, Rodrygo possui contrato válido com o Real Madrid até 2028. O clube ocupa a segunda colocação em LaLiga, com 72 pontos, quatro a menos que o líder Barcelona. O próximo compromisso dos merengues acontece no domingo (04 de maio), às 9 horas (horário de Brasília), contra o Celta de Vigo.
Em síntese, a temporada de Rodrygo no Real Madrid atravessa um momento de incerteza. Embora ainda tenha respaldo contratual, as mudanças previstas no clube e a forte concorrência interna projetam um cenário desafiador para o brasileiro, que terá de decidir se permanece para disputar espaço ou busca novos ares.
